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Covid-19 pode alterar a pressão e provocar hipertensão? 

Não há evidências científicas sobre a relação direta entre as duas doenças. Cardiologista explica fatores de riscos e prevenção

Por Fabiana Schiavon
7 abr 2022, 13h03

O pós-Covid perturba o organismo todo e ainda está sendo compreendido por médicos e cientistas. Uma das preocupações é com a pressão arterial. Mila, leitora da Veja Saúde, perguntou pelo nosso perfil no Instagram se a infecção do novo coronavírus pode deixar como sequela a hipertensão.

O médico Luciano Drager, diretor de promoção e pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), conta o que já se sabe sobre o tema, mas alerta que não há consenso entre especialistas.

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“Há uma teoria de que a Covid levaria à hipertensão porque a própria inflamação provocada pela doença pode causar lesões nos vasos sanguíneos, mas ainda não há a confirmação disso”, afirma Drager.

Um estudo com 336 pacientes, publicado no periódico Plos One, sugere que a hipertensão pode surgir durante a fase aguda de infecção e, depois, permanecer como uma das várias sequelas já relacionadas ao coronavírus.

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Mais pesquisas são necessárias para confirmar a relação. De qualquer maneira, bater o martelo não é uma tarefa tão simples, até porque o aumento da pressão costuma estar associado a outros fatores como ganho de peso, estresse, ansiedade, entre outros. “Tudo isso eleva risco, ainda mais no contexto de uma pessoa predisposta geneticamente”, completa o cardiologista.

E quem já tem hipertensão e pegou Covid?

Indivíduos com hipertensão resistente (de difícil controle) podem ser acometidos por quadros mais severos da infecção. Portanto, entende-se que é importante ter a pressão controlada para lidar melhor com os ataques do vírus. No entanto, a real correlação entre as duas doenças ainda está em estudo.

“Trabalhos iniciais mostraram que ter hipertensão é fator de risco para a Covid grave, assim como obesidade e doenças cardiovasculares, mas isso foi colocado muito em dúvida com estudos mais recentes”, relata o cardiologista.

+ LEIA TAMBÉM: Pressão alta prejudica a cognição

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Em meio a essas incertezas, Drager sugere uma avaliação médica adequada pós-Covid. “É preciso medir a pressão de forma padronizada para verificar se houve alguma alteração. Mas isso deve ser feito em um contexto preventivo, não encarado como uma grande preocupação”, aconselha o médico da Socesp.

Os cardiologistas fazem um último alerta: mesmo quadros mais leves podem ter consequências para o sistema cardiovascular. Daí a importância de ficar de olho na saúde como um todo depois da infecção.

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