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Refrigerante zero: entenda como ele pode sabotar a dieta e a saúde

A suspeita é que essas bebidas financiam o ganho de peso ao enganar um órgão-chave para o sucesso da dieta: o cérebro.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 03h23 - Publicado em 12 jun 2014, 22h00
Chloé Pinheiro - Edição: MdeMulher
Chloé Pinheiro - Edição: MdeMulher (/)
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Se você não conseguir deixar de beber refrigerante, consuma-o com moderação. Evite, por exemplo, tomá-lo nas refeições.
Foto: Getty Images

 

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Recentemente, a Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, descobriu, ao analisar dados de mais de 23 mil pessoas, que a parcela acima do peso e obesa tomava mais refrigerante diet e zero do que os voluntários em forma. O grupo também engolia mais alimentos sólidos – e, ao que tudo indica, existe um elo entre a comilança e a ingestão desse tipo de refresco. “As evidências sugerem que os adoçantes, muito presentes nessas bebidas, desajustam o sistema de recompensa do cérebro, deixando-o sem uma medida confiável de quanta energia consumiu e de quanta precisa ingerir”, analisa Sara Bleich, especialista em saúde pública e uma das autoras do trabalho.

O que acontece no organismo

Isso ocorre porque esse sistema é regulado pelo neurotransmissor dopamina – molécula intimamente ligada a estímulos prazerosos – e seus receptores. Quando comemos um alimento açucarado, por exemplo, o nível de dopamina vai às alturas, trazendo a sensação agradável que nos incentiva a comer mais. Ocorre que o adoçante gera uma reação similar sem oferecer a tão buscada energia. “A substância criaria uma expectativa por calorias no cérebro. Só que, como esse aporte não vem de fato, ele incitaria a busca por outros alimentos”, esclarece Ivan de Araújo, neurocientista da Universidade Yale, nos Estados Unidos. Ou seja, abusar das latinhas pode abrir o apetite e, no fim das contas, somar quilos na balança.

Para complicar, já se sabe que os adoçantes são capazes de potencializar o armazenamento das calorias vindas das refeições. É que, ao sentir o sabor deles, a língua manda um sinal à cabeça, que prepara nossas células para receber energia. “Se ela não vem, tendemos a absorver mais as calorias dos alimentos que ingerimos junto com a bebida”, detalha Thaianna Sant’Anna, nutricionista da clínica carioca Valéria Pascoal.

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Diet, zero ou light?

Na prática, quase nada muda entre as três versões magras do refri.

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Diet
Criada para aqueles que possuem restrições a determinado nutriente, a bebida deve conter menos de 0,5% dele em sua composição. No caso dos refrigerantes, a molécula retirada é o açúcar.


Zero
Embora mais empregado para itens livres de caloria, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconhece o termo como um sinônimo de diet. Seu uso, portanto, está mais relacionado ao apelo comercial.


Light
Segundo a legislação, todo produto light apresenta uma redução de ao menos 25% de algum nutriente em relação ao original. Nas latas, o alvo é, de novo, o açúcar. Na maioria das vezes, ele é totalmente subtraído.

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