Purês de batata, cenoura e mandioquinha: qual o melhor
Dois deles são ricos em carboidratos e não devem ser acompanhados de arroz, por exemplo. O outro, com alguns ajustes, fica ainda mais saudável
Está aí um acompanhamento que é difícil recusar, já que ele casa muito bem com bife, frango, peixe… Além de estarem entre os tipos mais requisitados, esses purês são abastecidos de carboidratos, que fornecem energia ao corpo.
Em uma grande refeição, o ideal é escolher apenas uma fonte desse nutriente. Por isso, se quiser comer o purê de mandioquinha ou batata, melhor evitar arroz, aipim e inhame. A história é diferente com o purê de cenoura. “Como sua base é uma hortaliça, que tem um tipo diferente de carboidrato, ele até pode ser combinado ao arroz”, informa a nutricionista Liliam Teixeira Francisco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
Além de ficar de olho na composição do prato, procure fazer ajustes nas receitas para deixar o acompanhamento mais levinho. “No caso do purê de cenoura, o ideal seria trocar o creme de leite pelo iogurte ou leite desnatado. E o leite sem gordura também pode entrar no lugar da margarina usada nos purês de batata e mandioquinha”, sugere Liliam.
Veja a seguir a comparação de 100 gramas dos purês.
1. Energia
Batata – 120 Kcal
Cenoura – 147 Kcal
Mandioquinha – 169 Kcal
2. Proteínas
Batata – 2,1 g
Cenoura – 1,8 g
Mandioquinha – 1 g
3. Lipídios
Batata – 4,4 g
Mandioquinha – 5 g
Cenoura – 11,5 g
4. Carboidratos
Batata – 17,7 g
Cenoura – 18,5 g
Mandioquinha – 30 g
5. Fibras
Cenoura – 2,3 g
Batata – 1,6 g
Mandioquinha – 0 g
6. Sódio
Mandioquinha – 339 mg
Batata – 349,5 mg
Cenoura – 380 mg
Placar SAÚDE
Batata 4 x Cenoura 1 x Mandioquinha 1
Fonte: Liliam Teixeira Francisco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da síndrome metabólica (Abeso)