Maxixe: quais são os benefícios deste parente do pepino?
Com nome de dança, formato que lembra a mamona e pertencendo ao mesmo gênero do pepino, o maxixe tem benefícios só seus que justificam conhecê-lo melhor
Cuidado para não se confundir! Na natureza, o maxixe até pode lembrar uma mamona comprida, mas seu parentesco mais próximo é com outro vegetal: o pepino. De fato, os dois são tão próximos que pertencem inclusive ao mesmo gênero taxonômico — mas, enquanto o pepino é um Cucumis sativus, o maxixe é enquadrado como Cucumis anguria.
Os dois são alimentos ricos em água, baixos em calorias, e repletos de benefícios à saúde. Mas, como há algumas diferenças entre eles, vale conhecer mais sobre o maxixe. Sobre o pepino, você fica sabendo mais clicando neste link.
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Quais os benefícios do maxixe?
Diversos nutrientes essenciais para a saúde são encontrados nesse alimento. Os maiores destaques incluem zinco, cálcio, ferro, fósforo e magnésio, além de vitaminas do complexo B e C, bem como o betacaroteno, importante quando pensamos em vitamina A.
Todos esses nutrientes contribuem em aspectos como propriedades antioxidantes, que previnem o envelhecimento celular precoce e o desenvolvimento de doenças crônicas; a saúde óssea; o bom funcionamento do sistema circulatório e uma melhoria da imunidade. Já as fibras são importantes para regular o intestino e evitar prisão de ventre.
É importante lembrar que nenhum alimento, sozinho, faz milagres – e os benefícios só são aproveitados para valer se eles são inseridos em uma rotina saudável, que inclua boa alimentação e prática de exercícios.
Na comparação com o pepino, o maxixe costuma levar a melhor (discretamente) na contagem de proteínas, fibras e vitamina C.
A maior diferença está na quantidade de potássio. O maxixe tem mais que o dobro desse nutriente na comparação com a mesma quantidade de pepino: em 100 gramas de alimento, são 328 miligramas de potássio no maxixe contra 154 no pepino.
Como inserir o maxixe na rotina?
O maxixe costuma ser incluído em refogados, e essa é uma boa opção para adicioná-lo na alimentação. O ideal, porém, é consumi-lo cru, algo que também é possível — em especial nas saladas — e preserva uma contagem maior de nutrientes, já que evita a degradação pelo calor.