Fava: conheça os benefícios de inseri-la na rotina
Leguminosa é alternativa ao feijão e colabora no controle do colesterol, na prevenção de constipações e no combate à anemia
Popular no Nordeste e ganhando espaço no país todo como uma alternativa aos feijões mais comuns da cozinha, a fava é uma opção saborosa e nutritiva para variar a dieta.
A leguminosa, que geralmente vem da espécie Vicia faba, tem suas raízes no Oriente Médio, mas se adaptou bem ao clima das Américas após ser trazida para cá no período das navegações. Vale conhecer mais sobre ela para aumentar o arsenal de opções no seu dia a dia.
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Benefícios da fava
Com um sabor normalmente descrito como amanteigado, a fava costuma ser um bom complemento a diferentes receitas – o que facilita na obtenção dos ganhos nutricionais que ela oferece.
Rica em fibras, a fava ajuda na saúde gastrointestinal e na prevenção da prisão de ventre. As fibras solúveis também contribuem para o controle de colesterol. A fava é uma boa fonte de proteínas vegetais, podendo ajudar a bater a meta desse nutriente em dietas que evitam produtos animais.
Minerais como potássio, zinco, fósforo e ferro também estão presentes na fava, o que a torna uma aliada no controle da hipertensão e no combate à anemia. Já a lista de vitaminas inclui algumas estrelas do complexo B, com destaque para o ácido fólico (B9) e a tiamina (B1).
É importante sempre ressaltar, no entanto, que nenhum alimento por si só faz milagres pela saúde. O máximo de benefícios será obtido desde que ele seja incluído em uma rotina saudável, o que envolve a própria alimentação e a adoção de outros hábitos benéficos ao corpo, como a prática regular de exercícios físicos.
Como incluí-la na alimentação
A fava deve ser cozida para o consumo. Vencido esse passo inicial, o ingrediente pode ser usado de diversas formas – em sopas, refogados, triturado em um creme, espalhado sobre a salada, entre outras possibilidades. A versatilidade é a palavra de ordem.
Em geral, a fava não tem contraindicações para pessoas saudáveis. Exceções incluem pessoas com gota, já que as substâncias presentes na leguminosa podem afetar o ácido úrico, e também aqueles que sofrem com pedras nos rins, em função dos oxalatos.
Vale sempre consultar um profissional antes de inserir um alimento novo na rotina.