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Além do macarrão: aposte em outros tipos e formatos de massa

Nem só de espaguete vive a macarronada de domingo. Saiba quem são os outros integrantes desse time e descubra como inovar no almoço

Por Thaís Manarini
Atualizado em 3 set 2019, 10h34 - Publicado em 8 jul 2018, 10h30

Estudos já mostraram que você não precisa excluir as massas do seu cardápio para manter uma dieta balanceada. Além disso, não é necessário se restringir ao espaguete com molho à bolonhesa quando bater a vontade de comer macarrão.

Saiba mais sobre outros formatos e tipos de massa e como fazer um bom acompanhamento para que o prato não fique apenas saudável, mas saboroso também.

Os tipos de massa

Comum: Mais consumida por aqui, é composta basicamente de farinha de trigo e água. Por isso, do ponto de vista nutricional, é a que menos chama atenção. Mas está tudo bem: capriche em um molho nutritivo e gostoso.

Integral: Como o próprio nome já diz, apresenta a farinha de trigo integral (e água, claro). A vantagem é que reúne mais fibras, que lentificam a escalada de açúcar no sangue e dão saciedade extra. Por causa do conteúdo fibroso, é mais escura.

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Colorida: Além das onipresentes farinha de trigo e água, essa variedade leva verduras e legumes em sua fórmula. Beterraba, espinafre e cenoura são exemplos. É por causa desses itens que a massa ganha cor – e mais nutrientes.

Sêmola: É feita de água e uma farinha especial, de trigo do tipo durum, que contém a tal da sêmola – obtida a partir da moagem da parte interior do cereal. Mas esse trigo não é produzido por aqui. Logo, são usadas farinhas de outras espécies.

Grano duro: Tipo mais degustado fora do Brasil. Vem também do trigo durum – como ele é importado, a massa encarece. Por ser um cereal resistente, o macarrão não se desfaz tão fácil quanto o comum se esquecido na panela. Fica al dente sem esforço.

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Com ovos: Mistura de farinha de trigo, água e, adivinhe, ovos. Por isso, não tem ibope entre veganos e alérgicos ao alimento. Mas com o colesterol não precisa encucar: a quantidade que vai na massa não é suficiente para fazer a gordura na circulação subir.

Os principais formatos

Longas: O celebrado espaguete é a estrela aqui. Bavette e tagliatelle também integram o time. Os molhos com mais umidade, como sugo, bolonhesa, carbonara e pesto, caem bem nesse formato, consumido por 40% da nossa população.

Curtas: São as menores, como penne e fusilli (ou parafuso). De acordo com José Barattino, chef-executivo do Eataly, combinam com molhos que levam pedaços – de legumes, peixe, carne e por aí vai. É que eles invadem o interior da massa.

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Instantâneas: De origem japonesa, é aquela massa que fica pronta rapidinho. Mas é pouco elogiada pelos especialistas em saúde, porque é pré-frita e o tempero que a acompanha tem um monte de sódio, mineral que contribui para o aumento da pressão arterial.

Frescas: Têm características artesanais. Por isso, surgem resfriadas e, em geral, são recheadas – com carnes, queijos e legumes. Barattino indica molhos mais simples para o recheio se destacar, a exemplo de manteiga, azeite e parmesão.

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Escolha o molho

Bolonhesa: Segundo Cristine Maccarone, professora de gastronomia do Centro Universitário Senac, em São Paulo, um bom bolonhesa deve ter carnes de vaca e porco (e aí já temos proteínas) e tomate de qualidade. “Finalize com ervas aromáticas”, completa Fabiana Araújo, gerente de marketing da marca Barilla no Brasil.

Pesto: A receita habitual tem manjericão, queijos parmesão e pecorino, além de azeite e pinoli (um tipo de pinhão) – estes dois últimos ingredientes ofertam gorduras benéficas. Mas é possível variar. Amêndoas, nozes e afins substituem as pinoli tranquilamente. E hortelã, agrião e rúcula podem entrar no lugar do manjericão.

Ao sugo: Escolha tomates maduros, mas que não tenham passado do ponto. “Cozinhe até apurar, sem que forme água no fundo do prato”, instrui Cristine. Quando o vegetal vai ao fogo, aproveitamos melhor o licopeno, substância com poder anticâncer.

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Alho e óleo: Embora simples, o molho pode ser enriquecido de diversas maneiras. “Uma ideia é incluir salsinha e aliche”, diz a professora do Senac. Vegetais refogados, lotados de vitaminas e minerais, casam perfeitamente com o alho e óleo.

Com cogumelos: Eles são cheios de proteínas e pobres em gorduras. Ou seja, use e abuse. Tem o clássico molho funghi secchi, feito com cogumelos porcini secos. Mas os tipos frescos estão permitidos. “Sempre com alho, que os valoriza”, conta Cristine.

Com frutos do mar: Camarão, lula e afins têm poucas calorias – e um tanto de nutrientes. Barattino, do Eataly, garante que ficam ótimos em vários tipos de massas e molhos. O conselho é não adicionar queijos, como o parmesão, que possuem gosto forte e marcante.

Branco: sempre será mais gorduroso, já que concentra leite, manteiga e farinha. Então, melhor não comer com frequência. Para reduzir um pouco a concentração de gordura, que tal usar leite desnatado?

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