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Acordo visa reduzir 144 mil toneladas de açúcar dos alimentos processados

Pacto do governo com a indústria promete reduzir gradualmente a quantidade de açúcar dos produtos industrializados. Como isso vai funcionar?

Por Mariana Tokarnia (Agência Brasil)
Atualizado em 3 dez 2018, 12h30 - Publicado em 27 nov 2018, 09h37
ministerio assina acordo para redução de açúcar
O açúcar que consumimos também está escondido nos alimentos industrializados (Foto: Fabio Castelo/SAÚDE é Vital)
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O governo brasileiro assinou um acordo com a indústria de alimentos para reduzir o consumo de 144 mil toneladas de açúcar até 2022. Isso representa, por exemplo, uma redução de até 62,4% do açúcar presente hoje em biscoitos.

“Estamos gradativamente melhorando a saúde da nossa população”, diz o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. “Dentro do que a Organização Mundial da Saúde [OMS] recomenda, vamos buscar sempre que o cidadão tenha informação. Gradativamente, com a redução do nível de açúcar desses alimentos, eles se tornarão mais saudáveis.”

De acordo com o Ministério da Saúde, os brasileiros consomem, em média, 80 gramas de açúcar por dia, o que equivale a 18 colheres de chá. A maior parte, 64% desse consumo, é de açúcar adicionado ao alimento. Os outros 36% tratam-se do açúcar presente nos alimentos industrializados.

A meta, seguindo a recomendação da OMS, é reduzir o consumo de açúcar para 50 gramas por dia, o equivalente a cerca de 12 colheres de chá. Se possível, esse consumo deverá ser reduzido para 25 gramas.

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Segundo a OMS, o consumo de açúcar não poderia ultrapassar 10% do total das calorias diárias. E, na verdade, deveria ficar abaixo de 5% das calorias diárias. Em crianças menores de 2 anos, o ideal é que o açúcar nem entrasse na dieta.

Como será o processo de redução do açúcar

A indústria brasileira se compromete a reduzir o açúcar em cinco categorias de alimentos: bebidas açucaradas, biscoitos, bolos e misturas, achocolatados e produtos lácteos. As metas serão monitoradas a cada dois anos e são baseadas nos produtos mais carregados de açúcar em cada uma das categorias. O Instituto de Defesa do Consumidor acredita, nesse modelo, a proposta trará poucas vantagens práticas para o brasileiro.

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Até 2022, os bolos reduzirão até 32,4% do açúcar na sua composição; as misturas para bolos, 46,1%; as bebidas açucaradas, 33,8%; os produtos lácteos, 53,9%; os achocolatados, 10,5% e os biscoitos, 62,4%.

Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Wilson Mello, os termos do acordo assinado foram discutidos ao longo do último ano. Cabe lembrar que, no passado, um pacto similar foi feito para controlar a concentração de sal nos industrializados.

Assinaram o acordo o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que fará o monitoramento, a Abia, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcóolicas, a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados e a Associação Brasileira de Laticínios.

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Este conteúdo foi produzido originalmente pela Agência Brasil.

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