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7 perguntas e respostas sobre chocolate

O zero lactose tem menos açúcar? Quais os benefícios para quem treina? Diabético pode comer chocolate? Esclarecemos essas e outras questões

Por Thaís Manarini
Atualizado em 6 set 2017, 16h05 - Publicado em 15 fev 2017, 11h12

O consumo do chocolate sempre desperta dúvidas relacionadas à saúde, especialmente entre quem tem condições como diabete e intolerância à lactose. Até mesmo certa dose de culpa acomete pessoas de olho na balança.

Mas a verdade é que todo mundo pode comer chocolate – desde que com moderação. Conversamos com a nutricionista clínica Andrezza Botelho, de São Paulo, para descobrir como deve ser essa degustação em diversas situações. Confira:

1- Diabéticos podem consumir chocolate?

Em geral, sim. De acordo com Andrezza, o consumo deve ser moderado – por volta de 30 gramas ao dia (um tablete pequeno). A versão diet é a mais indicada, já que evita o excesso de glicose correndo pelo sangue.

“E o chocolate amargo melhora o metabolismo da glicose e reduz a pressão arterial”, completa a nutricionista. Mas, de novo: não pode exagerar. O correto mesmo é comer com a orientação de um especialista.

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2- Se uma pessoa não tem diabete, há motivo para optar pelo chocolate diet?

“Não, nenhum motivo”, crava Andrezza. Até porque, para compensar a baixa de açúcar, muitas vezes as marcas capricham em outros ingredientes, como a gordura.

3- Considerando que a lactose é um açúcar, o chocolate sem esse ingrediente é indicado para quem quer controlar o peso?

Não. O chocolate zero lactose é para pessoas que possuem intolerância a esse açúcar. “Esses produtos não são direcionados a pessoas que querem perder peso, porque não necessariamente possuem menor teor calórico”, explica Andrezza.

O fato é que a lactose está no doce, mas já surge quebradinha para não causar transtornos em quem não lida bem com ela em sua forma original.

4- O chocolate traz benefícios antes dos exercícios?

Sim, especialmente se for aeróbico. “É que o chocolate fornece bastante energia para a atividade física”, ensina a nutricionista.

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Além disso, o doce concentra flavonoides, que são potentes antioxidantes. Esses elementos diminuem a formação de radicais livres durante os exercícios – em excesso, tais moléculas prejudicam nossas células.

“Uma boa opção é adicionar o chocolate à uma fruta. Sempre oriento o consumo meia hora antes da atividade física”, diz Andrezza.

5- Mas e para quem fará musculação?

Aí é melhor dispensar o doce. Por quê? A inflamação gerada pela musculação é necessária para o músculo crescer, mas, se o chocolate entrar na jogada, esse processo será amenizado devido à presença dos poderosos flavonoides.

6- E quando bate aquela vontade de comer um doce após o almoço: pode apostar no chocolate?

Uma porçãozinha dele é ótima opção para matar o desejo de saborear um doce e, de quebra, aumentar o foco e a concentração durante a tarde.

Mas vale reforçar: o melhor chocolate é sempre aquele com maior teor de cacau. “Ao menos 50%”, avisa Andrezza.

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7- Então as outras versões de chocolate não são vantajosas?

Pois é. Os benefícios da guloseima estão atrelados aos flavonoides vindos do cacau. Quando esse ingrediente aparece em menor quantidade, a tendência é termos doces mais açucarados e gordurosos.

Nesse cenário, o chocolate branco seria o menos recomendado, já que não tem nadica de cacau – ele é feito com a manteiga do fruto e leite.

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