As montanhas do Colorado, nos Estados Unidos, são famosas por sua beleza intocada, que intercala picos cobertos de neve com fileiras de árvores alpinas. E foi nesse cenário que nove voluntários de um estudo da Universidade do Colorado acamparam por um fim de semana. Ao retornarem, os cientistas observaram, por meio de testes de saliva, que a produção de melatonina, o hormônio do sono, no organismo desse pessoal se intensificou quase uma hora e meia antes do que no dia anterior ao passeio.
E o que isso significa? A tal melatonina é o hormônio que rege o ritmo do corpo ao longo do dia – quando ela está em alta, a gente fica sonolento. “O dia a dia moderno, que nos bombardeia com luz até tarde, atrasa esse relógio natural”, repara o fisiologista Kenneth Wright, autor da pesquisa. Ocorre que a exposição direta aos raios solares e à escuridão noturna reajusta o compasso – e nos faz adormecer com mais facilidade.
O que a interação com árvores e bichos faz pelo seu descanso
Fuga do estresse
Não é fácil se desligar do trabalho, por mais que você esteja fora do escritório. Mas uma viagem para o campo (sem conexão à internet) pode dar conta do recado.
Combate à depressão
Pesquisas retratam que morar perto de bosques e parques reduz o risco de sofrer com esse distúrbio psiquiátrico, capaz de instigar a insônia.
Cérebro em paz
Os neurônios de pessoas habituadas à natureza costumam funcionar melhor. E distúrbios do sono estão associados a problemas de comunicação entre as células nervosas.
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