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Supercomputador a favor da saúde

Inteligência artificial vira realidade e pretende modificar pra valer o contra-ataque a doenças

Por André Biernath
Atualizado em 30 mar 2017, 17h20 - Publicado em 7 set 2016, 14h43
Rodrigo Damati
Rodrigo Damati (/)
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A empresa americana IBM trouxe ao Brasil a primeira versão do Watson, supercomputador que inaugura uma nova era na tecnologia. A máquina é capaz de interpretar a linguagem humana, se adaptar e aprender com o passar do tempo. Uma das primeiríssimas aplicações do dispositivo será justamente o combate ao câncer. O Watson Oncology foi desenvolvido em parceria com o Memorial Sloan Kettering Cancer Center, nos Estados Unidos.

Leia também: Um software que detecta câncer de pele tão bem quanto médicos

Para utilizar a ferramenta, o médico precisa informar ao sistema o prontuário do paciente, com suas características e os resultados de exames. “A partir daí, o Watson cruza os dados individuais com tudo o que já foi publicado em estudos sobre o tema e sugere as principais opções de terapia para aquele caso. Isso personaliza totalmente o tratamento”, descreve a médica Mariana Perroni, da IBM. A companhia já está em conversa com diversos hospitais públicos e privados do país e deve implantar a novidade por aqui nos próximos meses.

O doutor virtual

Watson Clinical Trial Matching
Vasculha os ensaios clínicos de novas drogas em andamento em todo o planeta para quem está disposto a se tornar voluntário.

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WatsonGgenomic Analytics
Estuda o DNA de pessoas com câncer para saber o papel da genética na enfermidade – e, daí, apontar a abordagem mais efetiva.

Watson Discovery Advisor
Voltado para cientistas, faz uma revisão do conhecimento sobre determinado tema e dá dicas e sugestões para novas pesquisas.
Leia também: Aplicativo contra a obesidade infantil

Elementar, meu caro…
Entenda como a invenção da IBM funciona

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1. O Watson foi “treinado” por 5 mil horas no hospital, onde aprendeu tudo sobre o câncer.

2. O profissional insere o prontuário do paciente. A máquina lê e interpreta todas as informações.

3. Ela relaciona os dados pessoais com tudo o que conhece e indica a melhor terapia disponível.

4. Caso a primeira escolha não dê efeito, a tecnologia lista outras abordagens e aprende com os erros.

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