Síndrome piriforme: entenda problema de Adriane Galisteu
Lesão está associada às dores no ciático

A apresentadora Adriane Galisteu revelou nas redes sociais a origem das dores que vinha sentindo: a artista de 52 anos foi diagnosticada com síndrome do piriforme, que ocorre quando o músculo que leva esse nome acaba comprimindo o nervo ciático.
Nos dias anteriores, Galisteu compartilhou que estava sentindo uma dor “muito estranha”, que sequer sabia definir com precisão: segundo seu relato, o incômodo não era exatamente nas costas nem na lombar, e vinha fazendo com que ela andasse com a perna arrastando.
“Tenho a sensação de que enfiaram uma faca na minha perna e, de vez em quando, alguém vai lá e dá uma giradinha”, contou. Mesmo com tratamento, ela destacou que os incômodos seguiam.
Entenda melhor o problema que afeta Adriane Galisteu, como ele ocorre, e o que pode ser feito para solucioná-lo.
+Leia também: 4 exercícios para aliviar a dor no ciático
Como acontece a síndrome do piriforme
A síndrome surge quando o músculo piriforme comprime o nervo ciático, levando a uma inflamação dolorosa. O incômodo costuma afetar a região em torno do quadril, geralmente na parte de trás do corpo, podendo irradiar para uma ou ambas as pernas.
Incômodos associados ao piriforme podem ocorrer por problemas anatômicos ou inflamações sem uma causa definida. O mais comum, porém, é que a síndrome se desenvolva a partir de uma lesão, geralmente ao fazer movimentos bruscos ou repetitivos, levantar peso demais, ou não se aquecer adequadamente antes de uma atividade física que ative esse músculo.
Nos primeiros vídeos que gravou contando sobre a dor, Adriane Galisteu dizia desconfiar de que “errou o peso” durante um exercício de agachamento.

+Leia também: Qual é o jeito correto de fazer agachamento? Descubra
Como é o tratamento da lesão no piriforme?
Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento costuma envolver repouso, fisioterapia, alongamentos específicos e o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios.
O tempo até a melhora dos sintomas depende de fatores individuais e da forma como o corpo reage às técnicas empregadas no tratamento, mas pode levar dias ou até semanas. Pessoas que já passaram por uma lesão no piriforme devem redobrar os cuidados com aquecimento, seleção do peso adequado e manutenção da postura correta quando voltarem à rotina de treinos após a recuperação.
Em casos raros que não respondem a nenhuma terapia conservadora, pode ser indicada cirurgia para aliviar os incômodos no músculo piriforme. No entanto, a operação geralmente é encarada como um último recurso para dores incapacitantes e persistentes.