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Síndrome de Williams: conheça os principais sintomas, causas e tratamentos

Condição rara tem origem genética e é conhecida por deixar os acometidos "mais sociáveis"

Por Thiago Müller
11 ago 2025, 17h30
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O norte-americano Josh Duffy convive com a síndrome de Williams e estrelou um documentário de 2022 sobre a condição (Jake Jakubowski/Wikimedia Commons)
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síndrome de Williams é uma doença genética rara que se manifesta desde o nascimento. Normalmente, ela leva a uma gama muito grande de sintomas, mas características marcantes incluem problemas cardiovasculares, atrasos no desenvolvimento e uma personalidade marcada por sociabilidade excessiva.

Quando houver sinais suspeitos, é importante a realização de testes genéticos para confirmação do quadro. A síndrome é causada por uma deleção espontânea que altera o cromossomo 7. Embora isso possa vir de forma hereditária, a Williams pode afetar qualquer pessoa, mesmo aquelas cujos pais não têm qualquer histórico da síndrome.

Apesar das alterações, a síndrome de Williams, quando adequadamente tratada (especialmente em relação aos problemas cardiológicos), não costuma reduzir a expectativa de vida de quem é acometido por ela.

Um documentário sobre a condição ajuda a entender mais a rotina de quem convive com ela: The Mayor, filme de 2022 disponível no YouTube (em inglês), conta a história de Josh Duffy, norte-americano diagnosticado com Williams.

+Leia também: Diagnóstico genético pode favorecer o tratamento de doenças raras

Conheça os sintomas

A síndrome de Williams é um distúrbio multissistêmico, e pode apresentar diversas características. Algumas das principais incluem:

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  • Doença cardiovascular, que na maioria das vezes é uma deformação que causa obstrução de parte da aorta
  • Atraso no desenvolvimento, geralmente leve
  • Características únicas de personalidade, como sociabilidade excessiva
  • Problemas no tecido conjuntivo, como voz rouca e pele macia e frouxa
  • Anormalidades endócrinas, como puberdade precoce, hipotireoidismo ou diabetes
  • Características distintas da face, normalmente pescoço e rosto alongados. Em cerca de um terço dos casos, pode ocorrer microcefalia

Além disso, o quadro pode também incluir problemas de sono, oculares, dentários, gastrointestinais e musculoesqueléticos, além de perda auditiva e anormalidades no trato urinário.

Em termos comportamentais, podem ocorrer sintomas relacionados ao transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e transtorno do espectro autista até ansiedades relacionadas a alguma fobia.

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Como é o tratamento

A síndrome de Williams não tem cura, mas é possível lidar com suas manifestações. Para isso, o manejo deve ser definido com base em múltiplos exames e uma avaliação dos desdobramentos da condição.

São indicadas avaliações psicológicas e comportamentais e exames que avaliam os sistemas tipicamente afetados pela alteração cromossômica, como o coração, os olhos, os ouvidos e os dentes, entre outros.

O tratamento deve levar em conta as necessidades de cada indivíduo, podendo envolver medicamentos, cirurgia e acompanhamento psicoterapêutico, conforme os sintomas mais proeminentes.

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É indispensável que pessoas com síndrome de Williams tenham uma rede de apoio bem estabelecida. Pais, familiares e responsáveis em geral também devem conhecer a doença e auxiliar a pessoa acometida a contornar seus sintomas.

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