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Por que pessoas com doenças crônicas devem tomar a vacina contra a gripe

A campanha de vacinação inclui pacientes com artrite reumatoide, doença de Crohn, diabetes e outros males duradouros que sobem o risco de complicações

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 17 mar 2021, 17h43 - Publicado em 29 abr 2019, 12h48
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  • Quem vive com doenças crônicas está mais sujeito a ter versões graves da gripe. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 700 milhões de portadores de um transtorno do tipo sofrem de complicações sérias por ficarem gripados.

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    A boa notícia é que a vacinação contra o vírus influenza está disponível gratuitamente para esse grupo nos postos de saúde do Brasil. Entram na lista indivíduos com diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares, males reumáticos (como a artrite reumatoide e o lúpus) e ainda distúrbios gastrointestinais, a exemplo da doença de Crohn e da síndrome do intestino irritável. Você pode ver a lista completa neste link.

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    “Condições que exigem controle constante com medicações também podem afetar a maneira como o organismo responde a uma infecção, tanto pela própria doença quanto pelos remédios”, aponta Gecilmara Salviato Pileggi, reumatologista e presidente da Comissão de Doenças Endêmicas e Infecciosas da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

    Entre as complicações mais comuns da gripe em toda essa turma, estão a insuficiência respiratória aguda, que pode levar à morte, e invasões secundárias por bactérias que se aproveitam da debilidade do corpo para fazer estragos. É o caso da pneumonia.

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    “Quem se vacina tem menos complicações e interna menos. Mesmo assim, poucos integrantes desse grupo tomam a dose anualmente”, destaca a médica.

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    Imunidade comprometida

    Gecilmara explica que os problemas crônicos deixam o organismo menos preparado para lidar com o vírus influenza. É como se ele reagisse de maneira mais devagar ao ataque.

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    Fora que várias dessas encrencas, como a artrite reumatoide e a psoríase, demandam medicamentos imunossupressores, que inibem a atividade dos nossos mecanismos de defesa natural. Fármacos bem conhecidos, como os corticoides, têm esse papel.

    Mesmo quem não toma esse tipo de remédio – hipertensos e diabéticos, por exemplo – precisa ficar de olho na gripe. “O estado de saúde provocado pela infecção pode comprometer órgãos já debilitados pela doença crônica, como o coração, e piorar a situação”, alerta Gecilmara.

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    Imunização nos arredores

    A vacina é 100% segura, feita com o vírus desativado. Ela não transmite a gripe, diferentemente do que anunciam boatos espalhados pela internet.
    Entretanto, pessoas com o sistema imune abalado podem não desenvolver a proteção esperada com a dose. Em outras palavras, a vacinação tem uma probabilidade um pouco menor de gerar anticorpos em escala suficiente para impedir a gripe.

    Ainda assim, ao aplicar o imunizante, o risco de complicações diminui. É aquilo: o sujeito pode até desenvolver a doença, porém terá um menor risco de que ela se torne grave.

    Uma estratégia adicional para reforçar a proteção desse público é imunizar familiares, cuidadores e outros indivíduos do entorno. A vacina é gratuita para eles também, desde que com encaminhamento médico. Basta conversar com o profissional que atende o paciente e verificar se há necessidade desse apoio extra.

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