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Vacina contra a gripe protege o coração

Médico explica por que a vacinação contra essa doença é especialmente importante para quem tem maior risco cardiovascular

Por Dr. Artur Timerman*
Atualizado em 1 Maio 2018, 18h14 - Publicado em 4 abr 2018, 14h08

O mês de abril, que antecede o início da temporada mais fria do ano, é um período estratégico para a vacinação contra a gripe, que se realiza na rede pública do país. Todas as pessoas que têm algum tipo de alteração ou doença cardiovascular podem e devem ser vacinadas gratuitamente, mesmo não estando nos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde: indivíduos acima dos 60 anos; crianças de 6 meses a 5 anos; gestantes; mulheres até 45 dias após o parto; trabalhadores do segmento da saúde; povos indígenas; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; e professores de escolas públicas e privadas.

Sim, a vacina contra a gripe é uma grande aliada do coração. Isso porque a infecção pelo vírus influenza, ao provocar febre, pode alterar a frequência cardíaca, sobrecarregando o bombeamento de sangue pelo coração. Há risco, ainda, de a pessoa gripada contrair pneumonia, quadro capaz de gerar maior complicação em quem já tem um problema cardiovascular.

Neste ano, temos um fator agravante: a variedade da gripe que provocou um surto no Hemisfério Norte, principalmente nos Estados Unidos, tem sido associada a casos mais graves da doença. O vírus em questão é o H3N2. Este, assim como o H1N1 e o Influenza B, está contemplado na vacina atualizada para 2018 que será provida pela rede pública de saúde.

Cabe esclarecer que a vacina da gripe, produzida com vírus mortos, dificilmente apresenta efeitos colaterais. Reações adversas graves são raras. Os benefícios da prevenção, porém, são muitos.

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Além desse imunizante, também se recomenda tomar a vacina pneumocócica, que combate a bactéria pneumococo. Ela deve ser administrada em duas doses: a primeira da vacina conjugada (13-valente) e a segunda, aplicada seis meses depois, da vacina contendo somente polissacarídeos do pneumococo. Há um reforço após os 65 anos e no caso de pessoas com alto risco, mas nunca em intervalos menores do que cinco anos.

Em caso de dúvida sobre esses imunizantes, procure orientação de um profissional de saúde. Para evitar problemas nos postos de vacinação, vale levar uma receita médica ou qualquer documento que comprove a existência do problema cardiovascular.

* Dr. Artur Timerman é infectologista, membro da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses

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