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Osteopenia: conheça a condição que afeta os ossos

Esse problema indica risco aumentado para osteoporose e fica mais comum com o envelhecimento

Por Valentina Bressan
Atualizado em 2 ago 2024, 14h26 - Publicado em 2 ago 2024, 14h26
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Sem ser considerada uma doença propriamente dita, a osteopenia indica necessidade de monitoramento para encrencas nos ossos (Freepik/Freepik)
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A osteopenia não é uma doença em si, mas sim uma condição pré-clínica (ou seja, que pode levar a uma doença) relacionada à perda de massa dos ossos. Se você notar, o nome da condição lembra osteoporose. E não é por acaso: ambas afetam a saúde óssea, e a osteopenia pode progredir para um caso de osteoporose.

Como os demais tecidos do corpo, os ossos estão sempre em processo de renovação. É por isso que é possível recuperar uma fratura. A capacidade de renovação óssea decresce ao longo da vida. O auge da densidade óssea ocorre na terceira década de vida.

Assim, casos de osteopenia ocorrem quando a densidade óssea de alguém está abaixo da média adequada para a idade, mas não a nível de ser classificada como osteoporose.

+Leia também: Densitometria óssea: como é feito o exame que detecta osteoporose

O que causa osteopenia?

A principal causa de osteopenia é o envelhecimento. Com a idade, os ossos se tornam mais porosos e fica mais difícil absorver cálcio – nutriente essencial para a saúde óssea.

A desnutrição e a anorexia nervosa também podem estar relacionadas à osteopenia, já que prejudicam a absorção de nutrientes e vitaminas importantes. A exposição insuficiente ao sol, o consumo excessivo de álcool, cigarro ou cafeína também entram na lista de fatores que aumentam a chance de osteopenia, assim como o sedentarismo.

Outras causas são os fatores genéticos e hereditários. Ainda há impactos em outros órgãos que podem trazer danos aos ossos. É o caso de condições que afetam a tireoide, o fígado e os rins, bem como de uso prolongado de medicações como corticoides, anticonvulsivantes, quimioterápicos e hormônios.

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Quais são os sintomas?

Em geral, a osteopenia se apresenta de forma assintomática. Fraturas e casos de osteopenia na família devem servir de sinal para fazer o rastreio da condição.

Tanto a osteopenia quanto a osteoporose são diagnosticadas a partir da densidade óssea. Um único exame, chamado de densitometria óssea, pode identificar as duas condições. É um teste similar ao raio-x, que avalia imagens do fêmur e das vértebras.

Como os sintomas da osteopenia só aparecem quando a condição é grave e já progrediu, é recomendado fazer a densitometria óssea para monitoramento a partir da menopausa ou a partir dos 65 anos.

Se for identificada osteopenia, a recomendação é repetir o exame periodicamente para analisar a progressão da condição.

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Existe tratamento para osteopenia?

A osteopenia nem sempre progride para osteoporose, mas isso não significa que o quadro é reversível. O tratamento para a condição consiste em tentar deter ou atrasar a perda de massa óssea. Por isso, as principais recomendações seguem a mesma linha da prevenção.

O ideal é manter uma alimentação saudável, contendo cálcio e vitamina D – que podem ser encontrados no leite e derivados, e em folhas escuras e ovos. A exposição solar também é uma dica.

Outra forma de cuidar dos ossos é praticar atividade física. Evitar consumo de álcool e cigarro ajuda a manter os ossos – e outros órgãos! – saudáveis.

Existem medicamentos para osteopenia, mas o uso é, em geral, restrito a casos graves. Podem ser receitadas medicações para corrigir a absorção de cálcio e vitamina D.

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