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O que é o exame de PSA para câncer de próstata

No Novembro Azul, conheça esse teste , saiba quando ele está alterado e veja o que mais é usado para detectar problemas como um tumor na próstata

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 22 jan 2019, 13h47 - Publicado em 1 nov 2017, 16h24

PSA é a sigla para Prostate-Specific Antigens, ou antígenos específicos da próstata em português. O que são esses tais antígenos? Tratam-se de moléculas produzidas por essa glândula, inclusive quando ela está saudável. O que muda, na verdade, é a quantidade de PSA em circulação quando algum homem apresenta um câncer de próstata, por exemplo. Daí veio a ideia dos especialistas: fazer um exame para medir a concentração dessa partícula no sangue para verificar a presença dessa e de outras doenças.

Para que serve o exame de PSA

Para detectar precocemente casos de câncer de próstata e outras condições, como a hiperplasia prostática benigna e a prostatite. O PSA é solicitado no início das investigações médicas. Outros exames complementam o diagnóstico, como o toque retal.

Aliás, o toque retal – ainda cercado de preconceitos bobos – não seria indicado para o rastreamento inicial do câncer de próstata, mas é frequentemente pedido por ser rápido e barato. Converse com um profissional para avaliar o seu caso especificamente.

Como o teste é feito

Uma amostra de sangue é colhida e enviada ao laboratório para análise. No geral, os médicos pedem a medição do PSA total, mas podem também requisitar a quantidade de PSA livre – ou seja, a quantidade que não está ligada à nenhuma proteína, se houver alterações nos resultados.

Recentemente, chegou ao Brasil o Prostate Health Index (PHI), ou Índice de Saúde da Próstata. Ele usa uma terceira fração do PSA para fazer um diagnóstico mais certeiro e reduzir a necessidade de biópsias.

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Os resultados

O PSA total é considerado normal quando está em até 2,5 ng/ml. Se varia entre 2 e 10ng/ml, o médico pode pedir o PSA fracionado para avaliar melhor o quadro.

Mas atenção: a taxa de PSA no corpo aumenta naturalmente com a idade. Fora que alguns casos de câncer sequer apresentam alterações significativas nos níveis da molécula. Em outras palavras, a interpretação do resultado deve ser individualizada.

Periodicidade

O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) não recomendam que o exame de PSA seja utilizado para rastreamento populacional do câncer de próstata. Isso porque, às vezes, ele acusa um câncer maligno que, na verdade, não está lá. Ou apenas detecta quadros benignos, que não exigiriam biópsias agressivas na sequência.

Agora, isso não quer dizer que esse teste é uma porcaria. Pelo contrário. O que se preconiza é consultar um médico para que ele determine a necessidade de fazer o exame (e a regularidade) de acordo com particularidades de cada paciente.

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Indivíduos com histórico familiar de tumores na próstata, por exemplo, começam a ser monitorados geralmente a partir dos 40 anos. Homens negros via de regra também merecem atenção especial.

O fato é: quando adequado a cada paciente, o teste de PSA pode ajudar muito.

Cuidados e contraindicações

Qualquer intervenção na próstata pode aumentar o nível de PSA em circulação. O próprio toque retal provoca alterações que interferem nos resultados, assim como a biópsia, a realização prévia de colonoscopia e até uma ejaculação recente. Portanto, é crucial seguir as orientações de preparo para o exame e, se for o caso, refazer a avaliação. O ideal é colher o PSA antes de outros testes.

Fontes: William Pedrosa, endocrinologista do Grupo Hermes Pardini, em São Paulo, e nota técnica 001/2015 do Instituto Nacional do Câncer.

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