Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Mamografia para câncer de mama: o que é e quando fazer esse exame

O teste é rápido e detecta os tumores no seio, mas não deve ser feito pelas mulheres a qualquer momento. A partir de quantos anos ele é indicado?

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 31 out 2019, 18h16 - Publicado em 5 fev 2018, 12h15
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Usada para diagnosticar o câncer de mama, a mamografia é um exame não invasivo que captura imagens do seio feminino com o mamógrafo. Esse é um aparelho que usa a mesma radiação do raio-x tradicional, mas os feixes são projetados levando em conta a anatomia das mamas.

    Para que funciona: para detectar tumores malignos na mama. Mas, sozinho, o exame dificilmente bate o martelo.

    Geralmente o médico pede uma biópsia para confirmar eventuais suspeitas. Outros exames de imagem (mais caros e específicos) também podem entrar em jogo.

    Como é feito: o mamógrafo é composto de duas placas que se encontram e pressionam o seio por poucos segundos para fazer as imagens, que saem registradas em uma chapa. O resultado fica parecido com o do raio-x convencional – porém, claro, com os seios em foco.

    Nenhum preparo é necessário, exceto não ir de vestido. Isso porque a parte de cima da roupa terá que ser removida temporariamente para o exame.

    Continua após a publicidade

    Os resultados da mamografia: o mastologista, médico que cuida das glândulas mamárias, usa uma escala chamada BI-RADS para interpretar os achados nas imagens. São sete categorias, que vão de normal a tumor maligno ou benigno. O laudo pode vir ainda como inconclusivo, quando é preciso realizar novas investigações.

    A partir de quantos anos fazer: é o ponto mais polêmico da mamografia. Alguns doutores costumam pedi-la dos 40 anos de idade em diante para todas as mulheres, anualmente. Tal postura é apoiada pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

    Já o governo dos Estados Unidos sugere começar aos 45 anos. E o Instituto Nacional de Câncer (Inca) recomenda o rastreamento somente entre os 50 e os 69 anos, com mamografias a cada dois anos caso não haja nenhuma alteração.

    Continua após a publicidade

    A instituição alerta para o risco de sobrediagnóstico e resultados falso-positivo (quando o teste acusa uma alteração que não existe). Esses pontos podem levar a cirurgias e tratamentos desnecessários.

    Diante dessas controvérsias, o ideal é conversar com um profissional. A partir da sua história familiar e de outras características pessoais, ele vai traçar a estratégia de rastreamento mais eficaz para você.

    Cuidados e contraindicações: correu nas redes sociais um vídeo afirmando que a mamografia causa câncer de tireoide. Trata-se de um mito: ela é segura e necessária. Mas isso não quer dizer que deva ser feita à revelia, porque envolve radiação, ainda que em doses baixas.

    Continua após a publicidade

    Mais: mulheres com peitos maiores e mais densos (principalmente abaixo dos 40 anos), merecem um olhar mais atento. Às vezes, o tecido mamário dificulta a visualização do mamógrafo.

    Fonte: Ricardo Luba, ginecologista do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, em São Paulo.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.