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Exame de raio-x: o que é, para que serve e quais os cuidados

Saiba como funciona a radiografia e quais suas utilidades e recomendações – ela vai muito além das fraturas de osso

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 24 ago 2020, 19h09 - Publicado em 1 jan 2019, 10h40

Também chamado de radiografia, o raio-x é um exame de imagem não-invasivo, que funciona usando radiação em baixas doses para identificar rapidamente alterações na estrutura de ossos e de órgãos. É o teste mais antigo dessa categoria, descoberto em 1895 por acaso, em um laboratório de física na Alemanha.

Por ser de baixo custo, rápido e útil na investigação de uma série de doenças, é muito utilizado, por exemplo, nos setores de emergência e terapia intensiva dos hospitais do país.

Para que serve o raio-x

O exame procura fraturas nos ossos e também ajuda a identificar males como a pneumonia, por meio do raio-x de tórax. Mas há outras indicações, como a avaliação de doenças agudas na região do abdômen, de inflamações a infecções, e do comprometimento do pulmão e das vias aéreas superiores.

Dentistas também utilizam a radiografia odontológia para ver melhor como estão os dentes e suas raízes. A mamografia, a angiografia digital e o cateterismo também usam os princípios do raio-x, mas para examinar o estado das mamas, no caso do primeiro teste, e dos vasos sanguíneos, nos outros dois.

Como funciona

Depende. Na versão mais pedida, a pessoa é posicionada em uma maca ou fica de pé, com a região a ser analisada na mira da máquina. Esse aparelho da radiografia emite um feixe de elétrons que atravessa o corpo com maior ou menor dificuldade, dependendo da densidade da área.

Por exemplo, um osso, por ser denso, bloqueará a maior parte da radiação. Com isso, ele ficará marcado no filme como uma “sombra” branca. Quanto mais branco, mais denso.

A “fotografia” é batida em segundos e, minutos depois, as imagens bidimensionais são reveladas em uma chapa.

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Os resultados

Os médicos buscam anormalidades na densidade das estruturas do corpo. No caso de um osso quebrado, a fratura permite a passagem de radiação, e a parte machucada é flagrada, na chapa, como um corte escuro. Mas atenção: muitas vezes só os olhos treinados de um profissional conseguem detectar essas fissuras.

Já em um órgão que deveria estar mais escuro por ser menos denso, como o pulmão e o intestino, a busca é por partes claras que não deveriam estar ali.

Só é importante notar que, hoje em dia, o raio-x é, muitas vezes, considerado apenas um exame de triagem. Ou seja, ele levanta uma suspeita que deve ser reavaliada por outros métodos de diagnóstico mais sensíveis e específicos.

Periodicidade

É solicitado conforme a necessidade e suspeita médica.

Cuidados e contraindicações

Para não atrapalhar a qualidade da imagem, o paciente não pode usar roupas ou adereços de metal, plástico, madeira ou vidro na região a ser analisada. Tais materiais interferem na passagem da radiação.

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A radiação emitida pelos aparelhos – principalmente os mais modernos – é segura, desde que a pessoa não se submeta ao raio-x a todo momento. O excesso de radiação pode causar câncer, mas isso ocorre com altas e repetidas doses apenas.

Por segurança, os indivíduos que se submetem ao exame costumam vestir um colete protetor de chumbo, que bloqueia os raios-x – exceto quando o tórax ou o abdômen são avaliados.

O raio-x é contraindicado a gestantes.

Fonte: Marcio Garcia, radiologista do Lavoisier Laboratório e Imagem, em São Paulo.

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