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Febre amarela: adesão à vacina fracionada é baixa em RJ e SP

As campanhas de vacinação em São Paulo e Rio de Janeiro estão longe de atingirem a meta, o que contribui para o avanço da febre amarela

Por Helena Martins (Agência Brasil)
Atualizado em 19 fev 2018, 16h53 - Publicado em 16 fev 2018, 06h14
vacinação febre amarela SP RJ e mortes
A vacina da febre amarela precisa ser aplicada em mais paulistas e cariocas para contermos o vírus (Foto: Dulla/SAÚDE é Vital)
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A campanha contra a febre amarela nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, que estão oferecendo vacinas fracionadas em sua maioria, resultou, até agora, na imunização de 3,9 milhões de pessoas. O número representa 19,2% do público total de 20 milhões que era esperado nos dois estados.

O Rio de Janeiro vacinou 1,2 milhão de indivíduos, o que equivale a 12% da meta. Em São Paulo, foram 2,7 milhões, ou 26% da expectativa. O Ministério da Saúde tem como meta blindar 95% dos 23,8 milhões de habitantes desses dois estados e da Bahia. Os três estão no foco das ações por registrarem ocorrências em áreas pouco usuais, como em proximidades de grandes centros urbanos.

O ministro Ricardo Barros destacou a importância de a população se proteger. “Fica aqui o nosso apelo para continuarmos com a mobilização para a vacinação da febre amarela e alcançarmos a nossa meta de cobertura com as doses que já estão distribuídas”, afirmou. Ele disse esperar que, passado o carnaval, a população volte a buscar os postos de saúde. As clínicas particulares também estão com os estoques restabelecidos.

Mais casos confirmados

O Ministério da Saúde atualizou os dados sobre a ocorrência da febre amarela. Segundo a pasta, de 1° de julho a 15 de fevereiro, foram 409 ocorrências confirmadas. Foram 183 em São Paulo, 157 em Minas Gerais, 68 no Rio e 1 no Distrito Federal.

Vale destacar que de 1° de julho de 2016 a 15 de fevereiro de 2017, foram 532 ocorrências. Ou seja, o surto atual está contabilizando menos vítimas.

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Quanto às mortes, até agora foram 118, contra 166 no mesmo período de 2016-2017. Até por isso, Ricardo Barros descartou a possibilidade de epidemia neste momento. O ministro também reiterou que não há registro de febre amarela urbana.

Este conteúdo foi publicado originalmente na Agência Brasil.

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