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Dossiê banho quente: ele traz prejuízos, mas dá para amenizar a situação

Saiba como evitar os danos que a alta temperatura da água provoca nos cabelos e na pele – e sem passar frio no chuveiro

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 11 dez 2019, 18h40 - Publicado em 20 jun 2018, 12h23
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  • Muita gente não abre mão de um banho bem quentinho quando o frio chega. O problema é que as temperaturas altíssimas da água, como os dermatologistas sempre ressaltam, são prejudiciais para a pele. “A água quente retira parte da barreira protetora da epiderme, o que provoca ressecamento, coceira e um aspecto mais grosso e áspero”, explica Adriano Loyola, dermatologista assessor do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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    A secura está ainda associada a doenças de pele típicas do inverno, como psoríase, dermatites e urticárias (esta é marcada por irritações que provocam vermelhidão e inchaço) em pessoas predispostas. Ninguém está dizendo que o banho precisa ser gelado, mas o ideal é que o chuveiro não aqueça além dos 37 graus.

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    “É uma temperatura semelhante à corporal. Por isso, para saber se a água está adequada, basta testar na pele do pulso”, ensina Loyola. Se ela estiver agradável e não deixar a mão “pelando”, tudo certo. Outro fator que ajuda a reduzir os estragos é encurtar o banho: de 5 a 10 minutos embaixo do chuveiro é o suficiente.

    Fora isso, procure manter a delicadeza em nome da preservação do manto lipídico, a tal barreira protetora da pele. Isso vale para a intensidade da ducha, pois a alta pressão da água facilita a perda dessa camada, e para o uso da esponja. “Prefira produtos suaves, com ação hidratante, e evite esfregar vigorosamente a pele”, orienta o dermatologista.

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    Para garantir, dá para usar um sabonete do tipo Syndet, que é feito com detergentes sintéticos em vez do sabão tradicional, com sebo e soda cáustica. “Ele tem maior potencial para refazer a barreira cutânea”, diferencia Loyola. Peça indicações a seu médico.

    Para não detonar os cabelos

    Os fios também se ressentem da quentura. “O calor aumenta a atividade das glândulas sebáceas do couro cabeludo, o que causa oleosidade e proliferação de fungos causadores da caspa”, alerta Loyola. Nas pontas, os cabelos ficam mais ressecados, o que pode deixar as madeixas opacas e quebradiças.

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    Além de tomar cuidado com a temperatura da água e do secador, outra orientação é utilizar o xampu mais adequado para seu tipo de cabelo e hidratá-lo com condicionador e produtos específicos apenas nas pontas.

    O pós-banho

    Quando sair do chuveiro, prefira toalhas felpudas, que absorvem bem a água e não agridem a pele. E, no frio, é fundamental pensar em hidratantes, de preferência ainda no banheiro, pois os poros estão mais abertos e o vapor facilita a penetração do creme.

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    “Pessoas de pele normal e seca podem apostar em produtos mais encorpados, com ativos potentes, como ureia, gérmen de trigo, macadâmia, óleo de avelã, pantenol, ceramidas e manteigas”, lista Loyola.

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