Beijar na boca, ato muito comum entre apaixonados, é uma das tradições afetivas mais antigas da história. Estudos apontam que o beijo com fim romântico e sexual foi documentado na antiga Mesopotâmia desde 2.500 a.C. Ou seja, esse costume é preservado há séculos – e celebrado em 13 de abril, o Dia Internacional do Beijo.
Para comemorar a data em grande estilo, é bom estar de olho nos cuidados que garantem um beijo sem sofrer com inconvenientes como doenças que podem ser transmitidas pelo contato com a saliva, nem o mau hálito que pode afastar a pessoa querida.
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Como manter o beijo na boca saudável?
Para curtir um beijo tranquilo e sem preocupações, o primeiro passo é estar atento ao mau hálito, também conhecido como halitose ou, simplesmente, bafo.
Escovar os dentes com uma frequência adequada, limpar a língua, utilizar fio dental e enxaguante bucal são essenciais para uma boa higienização e para evitar aquele cheiro ruim saindo da nossa boca.
Mas, caso o bafo persista e não vá embora, é recomendada uma visita ao dentista, pois pode haver um problema maior exigindo tratamento especializado.
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Beijar, como qualquer atividade que envolva a troca de fluídos corporais, no caso a saliva, pode levar a contágios por diversas doenças e micróbios associados a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
A lista inclui mononucleose, herpes labial e candidíase oral, o sapinho. Também pode haver transmissão de infecções respiratórias e outras doenças virais, bacterianas e fúngicas. Por isso, é necessário o devido cuidado.
É fundamental prestar bastante atenção em quem você vai dar uma bitoca. Se a pessoa estiver com alguma lesão na região dos lábios, febre, gripe ou coriza, fique alerta.
E, caso depois do beijo apareçam sintomas como bolhas na região dos lábios, mal-estar, febre, irritação na pele, placas esbranquiçadas na boca ou qualquer incômodo fora do comum, é indicado procurar um médico.
Beijo também traz vantagens
Mas nem tudo são preocupações. Beijar não é só uma mostra de afeto, mas também pode ajudar a se sentir bem, já que o ato libera hormônios neurotransmissores, como dopamina e serotonina.
Esses hormônios são responsáveis pela indução de sensações de prazer e bem-estar. Ainda, ao beijar, o cortisol fica reduzido, o que ajuda a aliviar o estresse.
Ocitocina (famosa como o hormônio do amor e afeto), vasopressina (associada ao fortalecimento de vínculos), e adrenalina, também estão presentes na hora do beijo.
E, além de exercitar até 34 músculos, um beijo apaixonado gasta, em média, 12 calorias.