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Ocitocina: muito além de hormônio do amor

Esse hormônio produzido principalmente no cérebro não tem como única tarefa promover afeição entre as pessoas. Conheça algumas das influências da ocitocina

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 14 fev 2017, 12h01 - Publicado em 13 out 2013, 22h00

A ocitocina vem sendo pesquisada até pelo seu potencial de combater distúrbios mentais
Foto: Ilustração – Ana Cossermelli

1. IINCENTIVAR A RIVALIDADE NO SEXO MASCULINO

Na Universidade de Haifa, em Israel, homens que receberam doses intranasais de ocitocina passaram a analisar imagens e fatos apresentados pelos pesquisadores de maneira mais competitiva. É possível que a substância fomente essa atitude para que os marmanjos protejam os familiares de ameaças com afinco.

Leia também: O que acontece no corpo quando estamos apaixonados?

2. FIXAR MEMÓRIAS (ATÉ AS NEGATIVAS)

Já há algum tempo se sabe que a ocitocina auxilia a armazenar lembranças. Mas cientistas da americana Universidade Northwestern mostram agora que ela ajuda inclusive a guardar traumas no cérebro. Logo, em excesso, poderia deflagrar fobias e ansiedade intensa.

3. DAR INÍCIO AO TRABALHO DE PARTO E FORTALECER O ELO ENTRE PAIS E FILHOS

Quando chega a hora de o bebê nascer, o nível de ocitocina no organismo da mãe dispara. “É ela que estimula as contrações uterinas”, explica Celso Franci, fisiologista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. A molécula ainda firma o estreito vínculo da prole com os pais.

4. ESTABELECER LAÇOS AMOROSOS

Sobra ocitocina em um casal apaixonado – tanto que ela ganhou o apelido de hormônio do amor. Nesse cenário, a substância parece reforçar o sentimento de carinho. “Há estudos em animais que a relacionam até com comportamentos monogâmicos”, completa Franci.

SERÁ QUE VAI VIRAR REMÉDIO?

A ocitocina despertou a atenção das indústrias farmacêuticas, que vêm avaliando seu potencial contra distúrbios mentais. Contudo, por atuar em tantos processos distintos, talvez provoque reações adversas que dificultem sua comercialização – a já citada ansiedade é um exemplo. Resta esperar análises específicas para verificar o real efeito de pílulas à base dessa molécula.

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