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Barriga inchada? Conheça 6 causas comuns para o problema

De hábitos alimentares inadequados até alergias, inchaço abdominal pode indicar uma variedade de condições de saúde

Por Valentina Bressan
12 set 2024, 16h34
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Hábitos alimentares, doenças e alterações hormonais ajudam a explicar o inchaço (drobotdean/Freepik)
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Depois de exagerar na porção na hora do almoço, é normal ter uma sensação de inchaço no estômago. Isso, no entanto, pode também ser sintoma de outras condições de saúde, especialmente se ocorre de forma frequente.

Primeiro, é importante diferenciar inchaço de distensão: enquanto a barriga inchada é notada a partir da sensação de estar com o estômago cheio e da pressão no abdômen, a distensão é visível e pode ser medida pelo aumento na circunferência abdominal.

Se for recorrente e acompanhado de dor, o inchaço deve ser motivo para uma visita ao médico, que pode investigar o histórico de saúde e recomendar exames para avaliar o problema.

Conheça a seguir 6 causas comuns para barriga inchada:

1. Hábitos alimentares

O excesso de gases é uma das principais causas de barriga inchada. Embora algumas doenças sejam relacionadas à condição – como a síndrome do intestino irritável e intolerâncias a alimentos –, ela também pode estar ligada a situações pontuais da alimentação.

Comer com pressa e mastigar pouco faz com que o processo de fermentação no estômago demore mais, o que gera gases. Alguns alimentos, como brócolis, feijão e repolho, naturalmente causam uma produção maior de gases – e podem trazer sensação de inchaço se consumidos em excesso.

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2. Constipação

A dificuldade para evacuar pode causar sensação de estômago cheio e também distensão no abdômen. Evacuar menos de três vezes por semana e ter de fazer esforço na hora de ir ao banheiro são sinais de constipação, bem como a sensação de não esvaziar o intestino.

Várias condições podem estar associadas à prisão de ventre: uso de algumas medicações, distúrbios nos músculos do assoalho pélvico e obstruções intestinais.

Motivos mais cotidianos, como ingestão insuficiente de água e de fibras, também influenciam na constipação – aumentar o consumo de líquidos, legumes e vegetais pode ajudar, nesse caso.

+Leia também: Chega de constipação: como liberar o trânsito

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3. Síndrome do Intestino Irritável

Inchaço abdominal e constipação são alguns dos sintomas da síndrome do intestino irritável, que podem aparecer associados à diarreia e cólicas. A doença é crônica e afeta o estômago e os intestinos.

Não há cura para a SII nem uma causa exata para a condição, mas uma dieta específica pode ajudar a controlar os sintomas mais graves.

Alguns alimentos podem desencadear os sintomas, por isso, evitar consumi-los faz parte da rotina de tratamento.

4. Menstruação

No período pré-menstrual, os hormônios envolvidos no ciclo podem aumentar a retenção de água do corpo, o que gera a sensação de inchaço na barriga.

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Os seus hábitos intestinais também podem ser afetados pela menstruação, já que o estrogênio e a progesterona são capazes de estimular a formação de gases no intestino e alterar os movimentos no órgão.

Mas se o inchaço e a distensão foram excessivos e aparecerem junto de cólicas fortes, vale buscar atendimento médico, já que esses podem ser sinais de endometriose.

5. Intolerância à lactose

Quando a enzima lactase está em falta no intestino, o açúcar presente no leite e em derivados – a lactose – não é digerido. Com isso, sintomas incômodos podem surgir com o consumo desses alimentos: gases, diarreia e inchaço abdominal são alguns deles.

A intolerância à lactose é diferente da alergia à proteína do leite de vaca, que desencadeia um processo de defesa do organismo em caso de consumo de leite. Alguns sintomas, como diarreia e gases, são comuns às duas condições, mas a alergia pode causar dificuldade para respirar, inchaço dos olhos e boca e manchas na pele.

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6. Doença celíaca

Quando pessoas celíacas consomem glúten (proteína presente em cereais como trigo, cevada, centeio ou malte e seus derivados, como farinhas), o sistema imunológico provoca uma reação que acaba ferindo os tecidos intestinais.

Ou seja, a doença celíaca é autoimune – o corpo ataca a si mesmo e gera sintomas como inchaço abdominal, diarreia, vômito, fadiga e anemia. Existem exames para confirmar o diagnóstico. O tratamento consiste em cortar o glúten da dieta para evitar a reação imunológica.

Mas atenção, isso acontece em quem tem doença celíaca ou intolerância ao glúten. Não corte a proteína, que está presente em alimentos importantes para a saúde, da dieta por conta própria. A exclusão do glúten sem orientação médica pode trazer problemas ao organismo.

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