Ao leitor: a causa é nobre e faz bem para a saúde
O recado do nosso redator-chefe, sobre a edição de janeiro da revista Veja Saúde
Na edição que inaugura o ano, apresentamos os profssionais e instituições que venceram o Prêmio VEJA SAÚDE & Oncoclínicas de Inovação Médica. Eleitos por um júri técnico e independente, eles representam o que há de melhor no cenário dos avanços em pesquisa e assistência à saúde no país.
Uma seleção do empenho e da criatividade de gente que quer mudar histórias, salvar vidas e superar o que, há alguns anos, podia parecer impossível de ser superado. Uma vacina capaz de tratar a dependência de drogas; um sistema de monitoramento especializado que resguarda bebês em UTIs neonatais; uma cabine móvel high-tech para identifcar mais cedo lesões suspeitas de câncer de pele; um projeto de navegação e acompanhamento do paciente oncológico no SUS; descobertas sobre o sistema imune que elevam as esperanças contra o desafador tumor de pâncreas; e uma plataforma gamifcada e baseada em inteligência artifcial para detectar e treinar pessoas com prejuízos à audição.
Eis o elenco de conquistas que são fruto do trabalho engenhoso e incansável de pessoas que estão em universidades, hospitais, startups e demais polos de inovação no Brasil. Atuando nos bastidores dos laboratórios ou na linha de frente, dando suporte aos pacientes, essa rede multidisciplinar de pesquisadores e clínicos prova que nosso país tem muito do que se orgulhar, mesmo com tantos desafos em termos de investimento e infraestrutura.
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O que os nossos premiados estão fazendo hoje já benefcia diretamente cidadãos ou abre avenidas a novas formas de prevenir, diagnosticar e controlar doenças. No fundo, eles ganham os troféus, mas nós ganhamos com os resultados dos seus projetos — como pacientes, entusiastas e sociedade. Por trás disso tudo está o motor da ciência, esse ecossistema de conhecimento e desenvolvimento que nos aponta os melhores meios para cuidar da saúde.
E ele nos leva à primeira reportagem de capa de 2024. A insônia se tornou um fardo na vida de milhões de brasileiros, roubando o combustível para tocar o dia a dia e o bem-estar físico e mental. No balcão da internet, há inúmeras soluções à venda — de chazinhos a remédios tarja preta.
O buraco, porém, é mais embaixo, e remete ao estilo de vida ao qual temos nos rendido. Por isso, de olhos arregalados para os números desse distúrbio do sono e amparados no novo consenso dos experts brasileiros voltado ao seu tratamento, apresentamos o que fazer para espantar o bicho-papão da insônia.
Um sonho possível e crítico para começar o ano: afnal, precisamos de bastante energia para percorrer os meses à frente.