Anvisa proíbe medicamentos e suplementos alimentares; saiba quais são
Xaropes de fabricante desconhecido, suplementos irregulares e até toxina botulínica falsificada integram nova leva de recolhimentos determinados pela agência

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nos últimos dias, a comercialização de diferentes medicamentos, insumos farmacêuticos e suplementos alimentares por uma série de irregularidades.
A lista de problemas inclui problemas de registro e até falsificação dos produtos, o que levou a agência a ordenar a apreensão e recolhimento daqueles que não se adequam às especificações.
Veja quais são.
Medicamentos banidos

Enquadrados na categoria de medicamentos, dois xaropes foram proibidos com base na resolução 2.703. Eles são comercializados com nomes semelhantes: Xarope da Vovó Isabel ou simplesmente Xarope da Vovó.
De acordo com a Anvisa, esses produtos são “fabricados por empresa desconhecida”. Consequentemente, foi comprovada a “propaganda e comercialização do produto sem notificação ou cadastro na Anvisa”, em desacordo com a legislação vigente.
Também classificados como medicamentos, foram proibidos os produtos fabricados pela empresa Reativa Produtos Naturais Ltda. e comercializados sob os nomes “Colágeno + Vitamina C”, “L-Treonato de Magnésio” e “Espinheira Santa”. Todos os lotes foram banidos, segundo informa a agência, porque a empresa responsável não possui autorização para fabricar medicamentos.
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O suplemento proibido
A leva de proibições dos últimos dias também incluiu a determinação de recolhimento de todos os lotes do produto comercializado sob o nome Curcumyn Long (extrato de cúrcuma longa 95%), fabricado pela empresa Akron Pharma Ltda.
Determinada pela resolução 2.705, a proibição se deve ao fato de que o produto, classificado como um ingrediente alimentar em pó, “não atende às especificações referenciadas na legislação quanto à forma de obtenção”.
Insumo falsificado com toxina botulínica
Por fim, a lista de produtos com determinação de recolhimento pela Anvisa inclui o lote L42158 do “Dysport® (Toxina Botulínica A), 150 U”. Nesse caso, a proibição se deu por outro motivo: esse lote seria uma falsificação do produto comercializado regularmente com esse nome.
A determinação da Anvisa veio após a fabricante Beaufour Ipsen Farmacêutica Ltda. não reconhecer o lote como original e comunicar a situação à agência.