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4 perigos da gordura abdominal para a saúde (e o que fazer para eliminá-la)

Muito além dos óbvios pneuzinhos, a gordura que se acumula no interior abdômen pode até ser "invisível" e trazer problemas de saúde ainda mais sérios

Por Maurício Brum
30 jun 2025, 14h52
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Sem fórmula mágica: perder a resistente gordura da barriga exige combinação de dieta, exercícios e muita paciência (Freepik/Freepik)
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A gordura abdominal é uma das grandes vilãs de quem quer perder peso, sendo geralmente uma das mais difíceis de eliminar mesmo quando a balança já começa a apresentar resultados de modo geral.

No caso da gordura localizada no interior do abdômen, também chamada de gordura visceral, ainda há um risco elevado de uma série de doenças potencialmente fatais.

Evitar o acúmulo desse tipo de gordura e trabalhar duro para minimizá-la é fundamental para garantir a saúde no longo prazo. Entenda a seguir como fazer isso.

+Leia também: Como perder gordura abdominal? Saiba no que focar

Por que a gordura abdominal é tão perigosa?

Em primeiro lugar, vale entender melhor as diferenças entre os tipos de gordura que nosso corpo acumula. Cerca de 90% do tecido adiposo é subcutâneo, aquele que “aparece” na forma de um aumento da barriga, das pernas ou dos braços. O restante corresponde à chamada gordura visceral.

Embora todo acúmulo de gordura seja prejudicial para a saúde, a gordura visceral está muito mais associada ao desenvolvimento de doenças mais graves. No senso comum, quando se fala em “gordura abdominal” o mais provável é que você pense nos pneuzinhos que se formam por ali.

Eles, porém, são parte da gordura subcutânea. Só que o termo “gordura abdominal” também inclui a gordura visceral, que se acumula atrás da parede do abdômen, não é “visível” e pode se acumular até mesmo em pessoas que seriam consideradas magras à primeira vista.

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Esse tipo de gordura é responsável por secretar hormônios e substâncias que geram um efeito inflamatório no organismo, aumentando o risco para uma série de condições de saúde, listadas a seguir.

1. Doenças cardiovasculares

De longe, o perigo mais estudado da gordura abdominal é um risco aumentado de desenvolver problemas cardíacos, que pode chegar ao dobro das chances do que em quem não tem esse mesmo acúmulo gorduroso.

Pessoas obesas também costumam ter outras comorbidades. como hipertensão ou colesterol elevado, que tornam essa propensão ainda maior.

2. Doenças neurodegenerativas

Cada vez mais pesquisas têm encontrado uma correlação entre a gordura abdominal e um risco ampliado de desenvolver diferentes tipos de demência, inclusive o Alzheimer. Essa associação é especialmente forte porque não foi encontrado o mesmo perigo em pessoas onde a gordura se acumula em outras regiões, como as coxas.

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3. Cânceres em geral

Pessoas com níveis mais altos de gordura visceral também têm uma maior incidência de tumores malignos de modo geral. A correlação tem evidências mais robustas nos casos de câncer colorretal e de mama.

4. Doenças respiratórias

A reação inflamatória que essa gordura causa no organismo também parece estar associada a um estreitamento das vias aéreas, o que pode aumentar a incidência de problemas respiratórios crônicos, como a asma.

Como eliminar a gordura abdominal?

Você já deve ter lido que, uma vez formadas, as células de gordura “nunca desaparecem” (a menos que você faça uma lipoaspiração), apenas diminuem de tamanho.

Mas essa frase, embora atestada pelo conhecimento científico atual, pode acabar passando uma ideia equivocada: mesmo que as células não sumam, trabalhar pelo emagrecimento e pelo “encolhimento” delas também reduz significativamente os impactos inflamatórios que elas produzem no corpo, o que favorece a saúde.

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Ou seja, mesmo que você não esteja “eliminando” elas de fato, o efeito é semelhante. Para chegar lá, é preciso investir em uma combinação de hábitos, readequando a forma como você se alimenta e praticando exercícios físicos.

Alimentação e exercícios são chave

O emagrecimento é atingido quando a pessoa entra em déficit calórico. Em outras palavras, quando queima mais calorias do que ingere.

Mas o ideal é buscar um emagrecimento saudável e sustentável, adotando novos alimentos ricos em nutrientes, como vitaminas, fibras, proteínas, minerais e até mesmo gorduras boas, que você vai querer seguir comendo a longo prazo, muito depois da “dieta”. Por vezes, mais difícil do que perder peso é mantê-lo depois que você chega lá, por isso é tão importante se reeducar.

Já o exercício físico exerce múltiplas funções. Além de contribuir para aumentar a queima de calorias, manter o corpo ativo faz com que impactos de comorbidades tipicamente associadas à obesidade, como a pressão alta e o colesterol, também se reduzem. A formação de mais músculos também faz com que seu corpo tenda a gastar mais calorias mesmo em repouso.

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A melhor maneira de alcançar esses objetivos é buscá-los sempre com acompanhamento profissional, tanto pelo lado da nutrição quanto pelo da atividade física, definindo planos de alimentação e exercícios que façam sentido para seus objetivos e seu estilo de vida.

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