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Um guia de exercícios para combater o câncer

Entidades lançam o primeiro documento em português compilando recomendações e cuidados para a prática. Confira:

Por Ingrid Luisa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 jun 2022, 12h34
tênis e tumor
A prática de exercício é benéfica na luta contra o câncer. (Foto: Deborah Maxx/Getty Images)
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A ciência já derrubou a ideia de que o diagnóstico de câncer é sinônimo de repouso e o mínimo de esforço físico. Mesmo assim, os exercícios ainda são temidos e subestimados por muita gente durante o tratamento da doença.

Só que, da mesma forma que a atividade física reduz o risco de desenvolvimento de um tumor, os estudos indicam que ela pode auxiliar na recuperação.

Para esclarecer as pessoas sobre essa mudança de paradigma, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (SBAFS) e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançaram o documento Atividade Física e Câncer: Recomendações para Prevenção e Controle.

“Faltava um guia que compilasse as evidências científicas internacionais em português para que profissionais de saúde e pacientes saibam incluir os exercícios no tratamento da melhor maneira possível”, conta a oncologista Daniela Rosa, uma das autoras do material.

A médica destaca que uma rotina de atividades após o diagnóstico — de preferência, supervisionada — contribui para diminuir efeitos adversos dos remédios e até mesmo a probabilidade de retorno da doença.

+Leia também: Rol taxativo da ANS ameaça tratamentos contra o câncer (e outras doenças)

Na prevenção

O documento elenca as principais dicas para usar a atividade física como prevenção à doença

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Prática regular
Fazer 150 minutos semanais de exercícios de intensidade moderada, ou 75 minutos de sessões vigorosas, é o mínimo preconizado a todos.

Rotina ativa
Todo movimento conta. Mesmo se não conseguir bater a meta acima sempre, ter um dia a dia menos sedentário já reduz o risco de desenvolver câncer.

Prazer para manter
A prática de atividade física deve levar em conta preferências, disponibilidade de tempo e local apropriado para que a pessoa crie um hábito.

Mais é melhor
Não adianta exagerar num esporte por um tempo e parar. Os efeitos acumulados dos exercícios ao longo da vida contam pontos na prevenção.

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+Leia Também: Conheça o manual de exercícios físicos voltado aos brasileiros

No tratamento

A prática é segura e recomendada após aval médico, mas deve-se ter atenção em alguns pontos

Permissão médica
É essencial que a pessoa em tratamento converse com o oncologista e tenha o apoio de uma equipe antes de suar a camisa. O plano deve ser personalizado.

Particularidades
Dependendo do câncer, há alguns exercícios mais indicados e outros contraindicados. Além disso, possíveis reações adversas do tratamento devem ser consideradas.

Começo imediato
A prática pode começar (ou continuar) logo após o diagnóstico, o que ajuda a minimizar diversos efeitos colaterais e prejuízos para o corpo decorrentes da doença.

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Supervisão
Os pacientes que realizam exercícios supervisionados por profissionais de saúde têm maior adesão e melhores resultados no dia a dia.

+Leia Também: Afinal, o que é a cura do câncer?

Quando repousar é preciso

Se, durante o tratamento, houver infecções, febre, dor intensa ou qualquer dor ainda não investigada, o recomendado é dar uma pausa nos exercícios.

E alguns efeitos colaterais do tratamento devem ser levados em consideração: pessoas com histórico de tontura e desequilíbrio precisam evitar atividades intensas ou com risco de quedas, e pacientes com problemas ósseos não devem praticar esportes de contato.

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