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Double dutch: os benefícios de pular com duas cordas

Versão “intensa” do pular corda não é só brincadeira de criança. Na verdade, pode trazer muitas vantagens à saúde

Por Maurício Brum
5 jun 2025, 14h05
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Pular corda não é só brincadeira (Fibonacci Blue/CC BY 2.0/Wikimedia Commons)
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Talvez você nunca tenha ouvido falar do termo “double dutch”, mas é provável que já tenha realizado essa atividade física sem saber o nome: trata-se de uma forma de pular corda na qual são utilizadas duas cordas, aumentando a frequência dos pulos.

Diferentemente de um pular corda tradicional, que pode ser feito individualmente, o Double Dutch exige a participação de outras pessoas, e acaba virando um trabalho em equipe. Em geral, são três envolvidos: um em cada lado girando as cordas e a pessoa no meio, que é quem pula.

Muito tradicional como brincadeira em pátios de escola, a atividade é uma excelente maneira de manter o corpo ativo em qualquer idade.

Benefícios da atividade

Os benefícios do double dutch são semelhantes aos do pular corda “normal”. A grande diferença é a presença de uma segunda corda, que pode tornar a atividade mais intensa, conforme a frequência com que ela é girada ao redor do seu corpo.

Os saltos são um poderoso exercício aeróbico, eficiente na queima de calorias e responsáveis por incrementar a saúde cardiovascular. Ao pular corda, a pessoa também ativa diferentes músculos dos membros inferiores e do tronco, propiciando um fortalecimento geral, além de exercitar sua capacidade de equilíbrio e autoconsciência corporal, já que é preciso aprender a pular no ritmo e altura certos para evitar acidentes.

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Não há estudos sistemáticos comparando os resultados do pular corda “simples” com o double dutch, mas, em tese, a frequência aumentada pelo uso de duas cordas poderia tornar a atividade mais eficiente, obtendo resultados parecidos em menos tempo, por exemplo.

Cuidados com a prática

Apesar de ser um excelente aliado da saúde, o double dutch exige certo cuidado para os praticantes, especialmente no início: é importante aprender a maneira mais adequada de pular para não cair sobre a corda ou, ao contrário, acabar saltando alto demais e ser atingido na cabeça.

O ideal é começar com um ritmo mais lento até criar uma espécie de “memória muscular” de como pular corretamente.

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Outra dica para iniciantes é utilizar cordas que contam com algum tipo de contas ou segmentos plásticos. Isso porque, ao bater ou raspar no chão, o som pode servir como uma maneira de internalizar o ritmo em que os pulos devem ser executados.

Mesmo sendo potencialmente benéfico para diferentes idades e tipos de corpos, é importante lembrar que se trata de um exercício de intensidade e que também gera impacto nos membros inferiores. Por isso, se você tem algum problema cardiovascular, obesidade ou desconfortos nas articulações, o ideal é ouvir um médico antes de incorporar esse tipo de atividade na rotina.

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