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Europa registra maior número de casos de sarampo desta década

A quantidade de pessoas infectadas por essa doença culminou em um alerta da Organização Mundial da Saúde - e é motivo de preocupação para nós, brasileiros

Por Paula Laboissière (Agência Brasil)
Atualizado em 20 mar 2019, 13h58 - Publicado em 20 ago 2018, 17h48

Mais de 41 mil pessoas na Europa foram infectadas pelo sarampo nos primeiros seis meses deste ano, segundo alerta emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O número ultrapassa o total registrado ao longo de 12 meses em todos os últimos anos desta década.

Até então, o maior número de casos de 2010 para cá havia sido identificado em 2017, quando foram contabilizadas 23 927 infecções. Os dados mostram ainda que pelo menos 37 pessoas morreram este ano por causa da doença no continente europeu.

“Estamos observando um aumento dramático nas infecções e surtos prolongados”, destacou a diretora regional da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab. “Pedimos a todos os países que implementem imediatamente medidas amplas e adequadas ao contexto para impedir uma maior disseminação dessa doença”, acrescentou.

Aqui mora o perigo para nós. Se o Brasil não aumentar sua cobertura vacinal – a Campanha Nacional de Vacinação é uma ótima oportunidade -, viajantes europeus com essa doença podem desembarcar por aqui e provocar mais surtos.

Onde os casos de sarampo mais assustam na Europa

Dados da OMS mostram que sete países de lá registram ao menos mil episódios entre crianças e adultos este ano – França, Geórgia, Grécia, Itália, Rússia, Sérvia e Ucrânia. Apenas na Ucrânia, mais de 23 mil pessoas foram afetadas pela doença, o que representa mais da metade do total de casos identificados no continente.

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Mortes relacionadas ao sarampo, segundo a entidade, foram reportadas em todos esses sete países. A Sérvia responde pelo número mais alto: 14 até o momento.

A organização reforçou que o vírus do sarampo é excepcionalmente contagioso e se espalha facilmente entre indivíduos suscetíveis. A orientação para prevenir surtos é manter, todos os anos, uma cobertura vacinal de pelo menos 95%, utilizando duas doses da vacina contra a doença, com esforços especiais para identificar crianças, adolescentes e adultos que não foram imunizados no passado.

Conteúdo da Agência Brasil

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