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Qual é a vacina contra o sarampo: em gotinhas ou injeção?

Conheça a forma de aplicação das vacinas tríplice viral e tetraviral, que protegem contra o sarampo e estão disponíveis na campanha de imunização

Por Da Redação
Atualizado em 10 fev 2020, 17h22 - Publicado em 16 jul 2018, 18h51

A vacina contra o sarampo é administrada por injeção subcutânea. Não confunda com as gotinhas que são dadas para evitar a poliomielite (embora já exista uma versão injetável para esse problema, até mais moderna). Mas atenção: o imunizante contra o sarampo está incluído tanto na vacina tríplice viral quanto na tetraviral. E qual dar para a criança ou mesmo tomar depois de adulto?

Vamos por partes. A tríplice viral (SCR) contém vírus vivos enfraquecidos (atenuados, como dizem os especialistas) de sarampo, rubéola e caxumba. Já a tetra (SCR-V) ainda possui resquícios do Varicela zoster, o inimigo por trás da catapora e que, em adultos mais velhos, eventualmente deflagra o doloroso herpes zóster.

O Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, prevê o seguinte esquema gratuito de vacinação:
• Primeira injeção, aos 12 meses de vida, com a versão tríplice viral.
• A segunda dose, com 1 ano e 3 meses de idade, com a tetraviral.

Assim, a criança recebe as duas doses necessárias para evitar o sarampo (e caxumba e rubéola), ao mesmo tempo que se previne da catapora, que exige apenas uma picada. Ainda assim, há a opção de, nas clínicas privadas, tomar duas doses da tríplice viral e completar com uma vacina apenas para a catapora.

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Fora isso, o sistema público oferece de graça a vacinação contra sarampo para crianças, adolescentes e adultos de até 29 anos que não foram imunizados nem pegaram a doença. Nesse caso, são duas doses com intervalo mínimo de 30 dias. Brasileiros dos 30 aos 49 anos também podem se vacinar – mas o governo oferece uma dose apenas.

Se você não sabe se tomou a vacina, o ideal é receber a injeção. Aproveite e atualize a sua caderneta para evitar futuras confusões.

Por outro lado, quem já teve sarampo não precisa mais receber a agulhada. Só é importante ter certeza do diagnóstico. Caso contrário, não há problema em, por via das dúvidas, buscar o posto de saúde.

Cuidados e reações adversas

Como as vacinas tríplice viral e tetraviral são produzidas com vírus atenuados, pessoas com a imunidade bastante comprometida não devem tomá-la. O mesmo vale para gestantes.

Indivíduos com histórico de anafilaxia – uma reação alérgica grave – à vacina ou a alguns de seus componentes (ela possui traços de ovo e, em certos casos, de uma proteína do leite da vaca) demandam atenção especial. Entretanto, não se trata de uma contraindicação absoluta.

Isso porque, mesmo nessas situações, o risco de um evento adverso grave segue pequeno, especialmente diante do benefício concedido pela picada. Só que é obrigatório conversar com o médico e, se for o caso, receber a dose em um ambiente hospitalar.

Agora, é possível que, após a injeção, você ou sua criança sofram com um pouco de febre, dor de cabeça, manchas vermelhas e coriza, por exemplo. A Sociedade Brasileira de Imunizações oferece mais informações sobre a vacina tríplice viral clicando aqui. E sobre a tetraviral, aqui.

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