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Cartilha contra as fake news na infância

Na era das notícias falsas, entidade cria manual digital e gratuito para tirar dúvidas dos pais sobre a saúde dos filhos

Por Maria Tereza Santos
Atualizado em 9 ago 2019, 12h38 - Publicado em 4 ago 2019, 10h15
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  • Para fortalecer o combate às chamadas fake news, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou, com apoio da farmacêutica Pfizer, um manual digital que esclarece as dúvidas mais recorrentes dos pais sobre o bem-estar infantil. O guia, que imita o formato de um grupo de família em um aplicativo de mensagens, foi criado a partir de perguntas coletadas nas páginas oficiais da campanha online Mais Que um Palpite.

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    No grupo, além dos familiares, estão um pediatra, que fala sobre vacinas, imunidade, alimentação e cuidados de rotina, e o personagem “Palpitinho”,
    que representa quem espalha notícias suspeitas e achismos. Para o pediatra Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da SBP, é importante que os médicos se adaptem à era das mídias sociais.

    “A velocidade das informações é uma realidade e, hoje, as famílias as buscam nas redes”, observa. Só que nem sempre as dicas passadas nesse
    espaço são confiáveis, o que pode ameaçar a integridade da criança.

    Alguns exemplos de confusões que são desfeitas na cartilha

    “As vacinas podem causar as doenças que tentam combater”
    Feitas com partes mortas de micro-organismos, elas treinam o corpo para se defender. “Eventuais sintomas são apenas coincidência”, afirma Kfouri.

    “A partir do primeiro ano de vida, o leite da mãe deixa de sustentar a criança”
    Não existe leite fraco: ele se adapta de acordo com as necessidades do bebê. Se o pequeno estiver chorando muito, é mais provável que
    seja por cólica ou sono.

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    “Não há problema em consumir açúcar na infância”
    Ele afeta o desenvolvimento da microbiota e aumenta o risco de obesidade e cáries. “Por isso, a recomendação é zero açúcar até os 2 anos”,
    orienta o pediatra.

    “Crianças não podem fazer musculação
    Esqueça a história de que ela atrapalha o crescimento. “Estudos mostram que há benefícios. Com orientação, dá para praticar antes da
    puberdade”, aponta Kfouri.

    “Tudo bem se o bebê dormir de bruços”
    A melhor posição é de barriga para cima, sem cobertor, almofadas ou brinquedos no berço. O risco de morte súbita cai em até 70%.

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