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Os percalços e os cuidados do pós-Covid

O tratamento dos casos mais severos de Covid-19 não costuma acabar no hospital. Médica explica a importância do cuidado integrado nessa fase

Por Ana Elisa Siqueira, diretora de Cuidados Integrados e Inovação Assistencial da Dasa*
Atualizado em 22 jul 2021, 17h09 - Publicado em 22 jul 2021, 16h25

Mais de um ano após o decreto de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os esforços das comunidades médica e científica feitos mundo afora no combate ao novo coronavírus têm gerado amplo conhecimento sobre a doença e endereçado um caminho claro para o controle: a ampla cobertura vacinal.

Enquanto aguardamos a imunização do planeta, o conhecimento em torno do Sars-CoV-2 tem sido incrementado e parece dar outra pista comum: conviveremos com ele durante muito tempo, assim como acontece, por exemplo, com o vírus influenza, causador da gripe. Inclusive quem já está vacinado contra a Covid-19 corre o risco de ser contaminado com novas variantes.

A ciência se desdobra agora na busca por respostas sobre os efeitos do coronavírus em quem já teve a doença. Diferentes trabalhos científicos estão mostrando as complicações que a Covid-19 pode causar em múltiplos órgãos e que o cuidado não acaba depois da fase aguda da doença.

Um artigo de revisão publicado na Nature sobre a prevalência da síndrome pós-Covid — quando há persistência dos sintomas ou o desenvolvimento de sequelas por três ou quatro semanas após o início dos sintomas mais graves — mostrou que o tratamento não é concluído na alta hospitalar, e exige uma cooperação interdisciplinar e exaustiva fora do hospital.

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Sintomas como fadiga, falta de ar, dores de cabeça e musculares, queda de cabelo, perda de paladar e olfato, dor no peito, problemas renais, tontura, tromboses, palpitações, depressão, ansiedade e dificuldades de raciocínio e memória, que podem durar indefinidamente a depender de como cada indivíduo responde à infecção, são listados no artigo e parecem persistir durante meses.

Nesse contexto, os serviços de saúde públicos e privados têm como desafio criar soluções para acompanhar esses pacientes com segurança e o engajamento necessário para que eles não “desembarquem” dessa navegação de cuidado. Na Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, usamos da multidisciplinaridade de profissionais e de ferramentas tecnológicas para fazer esse acompanhamento, especialmente fora do ambiente hospitalar.

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Por meio de inovações como a ciência de dados e a inteligência artificial, conseguimos monitorar continuamente e gerar alertas para pacientes e cuidadores, engajando-os no cuidado integral e coordenado, de acordo com a necessidade de cada um. Na Covid-19, mantivemos 98,5% dos pacientes em monitoramento digital em casa, e contribuímos para evitar a superlotação de leitos com a melhor assistência.

Enquanto construímos ciência, a gestão de saúde personalizada e o acompanhamento constante são as alternativas para o correto manejo dos sintomas e o controle dos efeitos colaterais da doença. É a melhor expressão da assistência que oferece o recurso certo, na hora certa para o paciente certo.

* Ana Elisa Siqueira é diretora-geral de Cuidados Integrados e Inovação Assistencial da Dasa

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