Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Com a Palavra

Por Blog Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Neste espaço exclusivo, especialistas, professores e ativistas dão sua visão sobre questões cruciais no universo da saúde
Continua após publicidade

Liderança feminina: os desafios e os impactos à saúde da mulher

Todos ganham com a presença de mais mulheres em cargos de gestão, mas é preciso atenção ao nosso bem-estar

Por Adriana Costa, executiva*
14 set 2024, 08h44
  • Seguir materia Seguindo materia
  • É notável o avanço de mulheres em cargos de liderança no mundo corporativo. Desde 2015, a contribuição feminina nesta seara cresceu de 17% para 28%, e nossa presença na vice-presidência e vice-presidência sênior também subiu notoriamente, segundo o relatório anual “Mulheres no local de trabalho”, conduzido pela McKinsey.

    Mas, apesar de importante, esse processo é lento e ainda vem acompanhado de desigualdades.

    Entre elas, oportunidades de crescimento profissional, a falta de reconhecimento do trabalho doméstico, a dupla jornada atrelada aos cuidados da família, a maternidade – momento em que muitas mulheres são dispensadas de suas atividades após a volta – e a participação da mulher negra no mercado de trabalho.

    +Leia tambémA transformação da saúde passa pelas mãos das mulheres

    De acordo com dados do estudo “Esgotadas”, do Lab Think Olga, sete em cada 10 pessoas diagnosticadas com de depressão e ansiedade no Brasil são mulheres.

    Continua após a publicidade

    Entre as causas apontadas para essa situação estão a falta de dinheiro, sobrecarga e a insatisfação com o trabalho. Dessa forma, é fundamental relacionar o impacto da desigualdade no mercado de trabalho com a realidade da saúde da mulher no Brasil.

    Obstáculos profissionais

    Um dos principais obstáculos enfrentado pelas mulheres no ambiente corporativo, por exemplo, é a primeira promoção a cargos de liderança, o que impede o crescimento profissional, de acordo com a pesquisa anual Women in the Workplace. Na área da saúde, isso não é diferente.

    A organização Women In Global Health revela que, apesar de 70% dos profissionais da área da saúde serem mulheres, elas representam apenas 25% dos cargos de liderança. Diante desses dados, é evidente que não podemos melhorar nossa saúde sem termos mais lideranças femininas.

    Continua após a publicidade

    O cuidado com a prevenção é essencial em todas as fases da vida. Mas vai muito além de exames de rotina para detectar doenças. É preciso olhar também para a saúde mental e emocional.

    Investir na saúde da mulher tem um potencial significativo, com reflexos diretos na economia, conforme um estudo recente do McKinsey Health Institute em parceria com o Fórum Econômico Mundial.

    Por isso, é imprescindível que as organizações criem ações bem planejadas e estruturadas. Revistando políticas internas, desempenho de atividades e contratações pautadas na equidade de gênero. Um ambiente diverso e dinâmico também possibilita ampliar perspectivas e visões, gerando crescimento contínuo às instituições.

    Continua após a publicidade

    Investir em lideranças femininas acelera o crescimento sustentável e inclusivo no país. Um ganho coletivo, que reflete de forma significativa no grande ecossistema que envolve cada mulher impactada.

    *Adriana Costa, é diretora Geral da Siemens Healthineers no Brasil

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.