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É hora de cuidar da mente. E a tecnologia pode ajudar

Médico defende a importância de prestar atenção a sinais de problemas psicológicos e conta como a tecnologia facilita o acesso a cuidados e tratamentos

Por Dr. Diogo Lara, psiquiatra*
31 jul 2020, 18h43

Assim como dormir, se alimentar e praticar atividade física, cuidar da saúde mental se tornou primordial para que tudo caminhe com equilíbrio em nossa vida, principalmente atualmente com o turbilhão de emoções, sensações, anseios e medos por causa da pandemia de Covid-19.

Transtornos psicológicos como ansiedade e depressão nunca foram assuntos tão discutidos e pautados pela mídia, principalmente porque os casos estão em constante crescimento. Um levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que, no Brasil, a ansiedade já atingiu mais de 18 milhões de pessoas e existem mais de 12 milhões de cidadãos diagnosticados com depressão. Isso coloca nosso país como o maior contingente de indivíduos com o problema na América Latina.

Tais números só reforçam quanto a sociedade não tem dado a devida atenção ao estado psicológico. Observar as mudanças a que a mente está exposta e seus reflexos no corpo é de extrema importância, sobretudo quando o sono não é mais reparador como antes, o cansaço domina cada vez mais, a incerteza sobre o dia de amanhã está mais presente e o medo passa a ser frequente. E o perigo cresce quando experiências e situações não usuais começam a fazer parte da rotina, gerando insegurança e impotência.

Acredito que o principal erro do ser humano seja não dar atenção aos sinais e deixar para amanhã o que pode ser resolvido hoje. Até porque com a saúde não se brinca. Mesmo em períodos de isolamento social, há diferentes formas de aliviar a mente e colocar para fora as angústias. A verdade é que a tecnologia nunca aproximou tanto os indivíduos como agora. Se conversar com as pessoas que estão próximas a você não está colaborando, talvez seja hora de procurar atendimento profissional. E hoje isso pode acontecer online.

Existem inúmeras soluções tecnológicas que romperam a distância e a dificuldade de as pessoas se abrirem, disponibilizando, de acordo com seu orçamento, profissionais especializados que orientam a melhor forma de manter a saúde mental em dia. Outra opção tem sido os aplicativos que promovem terapia guiada. Nesse caso, o principal objetivo é auxiliar no processo de autoconhecimento, controlar a ansiedade e o estresse, proporcionar exercícios de meditação, entre outros pontos essenciais ao equilíbrio emocional.

Se me cabe dar um conselho, se desligue do mundo externo em alguns momentos e cuide da sua mente. Não feche os olhos para algumas evidências que podem ser indicativos de problemas e não tenha vergonha de procurar ajuda. Afinal, precisamos de leveza para seguirmos em frente!

* Dr. Diogo Lara é psiquiatra, PhD em neurociências, psicoterapeuta, ex-professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e CEO e fundador do aplicativo Cíngulo

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