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Como deve ser a dieta de um diabético?

A alimentação deles vai além de maneirar no açúcar, pode ser saborosa e não combina com proibições

Por Redação Saúde é Vital
Atualizado em 28 out 2016, 04h33 - Publicado em 11 mar 2016, 11h27

O prato do diabético não tem que ser sem sabor e sem cor. Cardápio saudável é para todo mundo — e dá pra ser muito gostoso. No fundo, ninguém pode impunemente se entupir de hambúrguer, beber litros de refrigerante e arrematar com uma sobremesa bem doce todo dia — no caso dos diabéticos, no entanto, as repercussões são mais graves. É por causa de escolhas assim que dispara o número de obesos no mundo. E, com o excesso de peso, vêm os malefícios para a saúde, entre eles… o diabete tipo 2.

Na hora de montar o prato, a proporção indicada é: metade dele de carboidratos, e aqueles que vêm de frutas, verduras e legumes entram nessa conta; 30% de gordura; e 20% de proteínas. Com moderação, nada é proibido. Ou seja, é preciso maneirar nas porções e não deixar de verificar as taxas de açúcar no sangue. Por isso é tão importante não ficar em jejum por muitas horas nem engolir, depois, uma montanha de alimento de uma vez para compensar. O ideal é fracionar a comida, fazendo cinco ou seis refeições ao longo do dia.

Leia também: Por que todo mundo fala em açúcar quando pensa em diabete?

Pular o café da manhã, nem pensar! Depois de horas dormindo, emendar as atividades diárias de barriga vazia é pedir para ter suadouro e tontura, sintomas de taxas baixíssimas de açúcar. Sem contar que é a deixa para extrapolar à mesa mais tarde. De manhã, seja no pãozinho nosso de cada dia, seja no cereal, opte pelas versões integrais. Elas têm mais fibras e o processo de digestão e absorção do açúcar é mais lento, sem gerar um monte de glicose de repente.

Uma maneira de evitar exageros é forrar o estômago de verduras e legumes no almoço e no jantar. Um prato cheio de vegetais dá a sensação de saciedade e breca a vontade de atacar um bifão gorduroso. Carne vermelha, aliás, deve entrar no cardápio só duas vezes por semana. Nos outros dias, o melhor é pedir frango e peixe, cozidos, assados ou grelhados. O recado aqui é entrar de cabeça na reeducação alimentar, se possível com a orientação de um bom nutricionista. Esse profissional ajuda a evitar equívocos como o de achar que o refrigerante zero deu início à era do “liberou geral” para esse tipo de bebida. Ora, ele carrega doses significativas de sódio, e abusar desse mineral leva à pressão alta. E, lembre-se, o diabético que desenvolve hipertensão tem um risco adicional de infarto e AVC. Anote aí: o limite de sódio é 2 gramas por dia, o equivalente a 5 gramas de sal de cozinha.

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Leia também: entenda como o refrigerante zero pode sabotar a dieta e a saúde

Atenção também com os sucos naturais — alguns são bem calóricos. O sumo de duas laranjas, por exemplo, tem 150 calorias. Tomar um copo de vez em quando não tem nada de mais. Em situações de hipoglicemia, inclusive, é um socorro bem-vindo para levar depressa os índices de açúcar aos patamares normais. Mas a regra geral durante as refeições é evitar muito líquido, seja ele qual for. 

E a sobremesa? Saiba que render-se a um chocolatinho de vez em quando, nem precisa ser diet, não vai arruinar o equilíbrio conquistado. Mas frutas, ou compotas feitas com elas, são as opções mais adequadas quando bate aquela vontade incontrolável de adoçar o dia. De novo: é só saber dosar.

Leia também: Um guia de nutrição para quem quer emagrecer, engordar ou prevenir doenças

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