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Vitamina E: para que serve e onde encontrar o nutriente

Ela ajuda a combater rugas e melhora pele, mas o excesso (vindo da suplementação) é perigoso. Saiba como garantir a vitamina E pela alimentação

Por João Antonio Streb
Atualizado em 22 fev 2024, 13h49 - Publicado em 22 fev 2024, 13h48
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Gemas de ovos estão entre os alimentos ricos em vitamina E, um nutriente que ajuda muito além da saúde dermatológica (timolina/Freepik)
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Descoberta em 1922 durante uma experiência sobre fertilidade em ratos, a vitamina E é um nutriente encontrado em folhas verde-escuras, peixes, ovos e oleaginosas (amêndoas, amendoim, nozes e castanhas). Conhecido por suas propriedades antioxidantes, esse nutriente também chamado de alfa-tocoferol é muito procurado por seus benefícios para a qualidade da pele.

As propriedades da vitamina E estão associadas a uma proteção contra os radicais livres. No universo da dermatologia, isso ajuda, por exemplo, a retardar o envelhecimento e evitar o aparecimento de rugas. Mas ela não é isenta de riscos. Saiba mais:

Para que serve a vitamina E

Muito além da qualidade da pele frente ao envelhecimento, o resguardo contra os radicais livres protege as células de todo o corpo. Radicais livres são, em essência, moléculas ou átomos com carga elétrica desequilibrada, produzidos pelo nosso metabolismo. Embora sejam parte de um processo natural, em excesso eles são nocivos à saúde celular.

A vitamina E promove uma espécie de “blindagem” contra seus efeitos. No lado externo, isso auxilia na qualidade da pele. Mas, por ter propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, há estudos indicando que ela melhora a resposta imunológica, reduz o risco de gordura no fígado (esteatose hepática) e beneficia os cabelos.

A deficiência do nutriente é causada por dietas com baixo teor de gordura e óleos vegetais, causando enfraquecimento muscular e redução da coordenação motora.

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Mas atenção: o excesso de vitamina E pode provocar cansaço excessivo, altos índices glicêmicos, náuseas, dores de cabeça e redução da massa óssea. Além disso, estudos ligam altas doses dessa substância a uma maior taxa de mortalidade.

E esse excesso, cabe ressaltar, costuma vir da suplementação. Daí a necessidade de conversar com um profissional antes de recorrer a esses comprimidos.

+Leia também: Vitaminas para a imunidade: mitos e verdades

Saiba quais alimentos são ricos em vitamina E e quanto comer

É recomendado o consumo de no mínimo 15 microgramas (mcg) de vitamina E por dia, evitando mais de 150 mcg diárias. Uma dieta equilibrada e variada, que contenha vegetais verde-escuros, como espinafre, brócolis e aspargos, além de alimentos com gorduras vegetais, como castanhas, cereais e amêndoas, vão auxiliar a suprir as demandas do organismo.

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Também é possível obter esse nutriente em alguns óleos vegetais, como girassol e soja, frutas como abacate e manga, e produtos de origem animal, a exemplo de gemas de ovo cozido e algumas espécies de peixes mais gordurosos.

Para quem busca especificamente os benefícios dermatológicos, também existem produtos cosméticos que incluem a vitamina E em sua composição. Mas, de novo, cuidado com a suplementação – especialmente sem acompanhamento profissional.

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