Vitamina D3: o que é e qual a diferença para a vitamina D “normal”?
Versão mais eficiente da vitamina D é encontrada em alimentos de origem animal, o que não descarta a importância do sol no processo

A vitamina D é uma das mais conhecidas indicações de suplementação do mercado, já que, mesmo quando se vive em lugares com muita luz solar, é comum apresentar deficiência desse nutriente.
Mas você sabia que “vitamina D” na verdade é um termo guarda-chuva para uma série de tipos que na verdade são numerados, como ocorre com o famoso complexo B? É aí que entra a vitamina D3, mais associada à exposição solar.
Entenda melhor como ela funciona.
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Para que serve a vitamina D3 e como se diferencia das outras vitaminas D?
Há cinco tipos de vitamina D, mas as mais destacadas são a D2 e a D3. Também conhecida como colecalciferol, a D3 é aquela obtida em alimentos de origem animal e posteriormente sintetizada na pele, a partir da exposição aos raios UVB. Já a D2 é encontrada sobretudo em produtos de origem vegetal.
A vitamina D3 conta com uma maior biodisponibilidade, o que significa que ela é mais eficiente em abastecer seu organismo em níveis adequados.
Em termos muito simples, dá para dizer que uma pessoa que consome a mesma quantidade de D3 e D2 vai ver um aumento mais rápido nos níveis gerais de vitamina D circulando no sangue se fizer uso da D3.
Esse nutriente tem uma função primordial na absorção de cálcio, sendo importante para a saúde óssea de modo geral. Por isso, ele é particularmente importante em momentos da vida no qual há crescimento e formação de ossos (como na infância ou na gestação) ou quando há uma perda gradativa que leva a problemas como osteopenia e osteoporose (na terceira idade).
A vitamina D também é importante para o sistema imune.
Como obter a vitamina D3
A vitamina D3 é lipossolúvel, o que significa que ela está mais presente em alimentos ricos em gorduras boas. Proteínas animais que incluem esse nutriente incluem peixes como salmão e sardinha, além de ovos (na gema), fígado e derivados do leite.
Além da alimentação, é fundamental garantir uma exposição solar com segurança. Dependendo da incidência na sua região, é necessário de 10 a 30 minutos de exposição direta aos raios UVB, algo que exige cuidados específicos em função dos riscos à pele – evite os horários de sol mais forte, das 10h às 16h.
Mesmo seguindo essas recomendações, porém, costuma ser muito comum apresentar deficiências de vitamina D. Por isso, a suplementação é uma indicação frequente.
No entanto, a suplementação para pessoas na faixa entre 18 e 75 anos que não estejam grávidas nem tenham comorbidades hoje é contraindicad. O indicado é sempre ouvir o médico antes de iniciar o uso de qualquer produto contendo um extra de vitamina D3 ou vitaminas em geral.