Palmito: 4 benefícios dele para a saúde
Alimento extraído majoritariamente do caule da pupunha possui fibras e minerais
O Brasil, segundo a Embrapa, é o maior produtor do palmito no mundo, com quase 80% da produção.
Sendo extraído do caule de algumas plantas, e consumido em conserva ou in natura, esse alimento esbranquiçado e de sabor suave traz benefícios principalmente em relação à quantidade alta de fibras e baixa de calorias, combinação boa para quem busca emagrecer.
Embora não seja uma boa fonte de proteína, o palmito tem outros aspectos interessantes para a saúde quando consumido de forma adequada. As vantagens incluem:
1. Poucas calorias
Mas uma grande vantagem desse alimento, além de sua longa duração na versão em conserva, é que ele possui pouquíssimas calorias. Em 100g do alimento em conserva, são apenas 29 calorias.
O produto também tem alto teor de água e fibras. Isso contribui para a sensação de saciedade.
2. Ajuda na saúde intestinal
Além da saciedade, as fibras encontradas no palmito melhoram as constipações, regulam o nível de colesterol e o tempo do trânsito intestinal, além da absorção da glicose.
+Leia também: Chega de constipação: como liberar o trânsito
3. Fonte de minerais
Ele ainda é um bom fornecedor de minerais como sódio e potássio. No corpo humano eles têm regulações como contração muscular, frequência cardíaca e produção de energia.
4. Contribui com a saúde óssea e circulatória
O cálcio, também presente no alimento, é essencial para manter as estruturas dos ossos e dentes. Adicionalmente, tem papel na regulação de contração e dilatação de vasos sanguíneos.
O terceiro mineral mais encontrado é o magnésio. Ele regula diversas reações bioquímicas no corpo, como síntese de proteínas, função muscular, nervosa e controle glicêmico e de pressão arterial.
O palmito ainda detém outros minerais, embora em menor quantidade, como ferro, flúor, cobre, boro e silício.
Palmito in natura ou em conserva?
Embora a versão em conserva seja mais comum nas regiões onde o palmito não é cultivado, a melhor opção é a in natura, por conta da adição de sal na conserva.
O consumo in natura, porém, deve ser acompanhado de certos cuidados: ele possui uma durabilidade curta e precisa estar sempre refrigerado, principalmente no caso de palmitos que não são de pupunha, como o de açaizeiro.
Já quando se fabrica o palmito em conserva, usa-se uma imersão em uma solução ácida, com sal. Também se realiza a pasteurização, tornando ele mais seguro para o consumo.
A alta adição de sal torna conservas de palmito ou outros produtos contraindicadas para pessoas com hipertensão. No caso do palmito, marcas comuns do mercado chegam a ostentar de 10% a 15% da ingestão diária recomendada de sódio a cada 50 gramas do alimento.
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