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O tomate ajuda a evitar o câncer de próstata?

Descubra porque o alimento merece destaque no cardápio contra tumores malignos

Por Redação Saúde é Vital
Atualizado em 1 nov 2019, 10h56 - Publicado em 2 ago 2016, 12h33
tomate câncer próstata Novembro Azul
O tomate vem sendo classificado como um aliado contra alguns tipos de câncer. (Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital)
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Sim, e não só o de próstata, viu? Já há indícios de que o fruto vermelho espanta tumores em outras regiões do corpo, inclusive nas mamas das mulheres. No entanto, seu papel de destaque ainda parece ser pela ação nos lados da próstata. O trunfo vem do licopeno, o pigmento que dá a cor ao tomate. Na presença desse fitoquímico, as células defeituosas acabam interrompendo aquela multiplicação sem fim que dá origem à doença.

O licopeno fica guardadinho em cada célula do tomate. Ao ser liberado, ele se espalha para boa parte do organismo, mas, por razões ainda não muito bem esclarecidas, vai parar em regiões como a próstata. É interessante notar que, entre os países com menor incidência de tumor na glândula, estão a Grécia e a Turquia, lugares em que o tomate é prestigiado diariamente no menu.

Se for ampliar a participação do fruto em saladas, mantenha a casca e as sementes, refúgios de fibras. Mas, antes, uma dica: para eliminar agrotóxicos, que costumam se concentrar na superfície, mergulhe os tomates num recipiente com 1 litro de água mais 1 colher de sopa de água sanitária. Deixe-os ali por 15 minutos e depois lave e enxágue.

Agora, para aproveitar melhor os antioxidantes desse fruto, uma boa pedida é transformá-lo em suco. Anote a receita: 4 tomates maduros sem sementes, 1/2 xícara de água, 5 gotas de limão e uma pitada de açúcar. É um legítimo brinde à saúde.

E por que ele funciona melhor no molho?

Se há um jeito de tirar proveito do tal do licopeno, esse é apostar no molho. É que o calor libera o pigmento associado ao menor risco de câncer. Essa substância fica, na verdade, lá na polpa, dentro de umas estruturas que lembram um grão de arroz. Quando o tomate é levado ao fogo, essa espécie de casquinha se rompe. Aí o licopeno está livre para agir. Ou melhor, ser absorvido pelo organismo.

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Mesmo em molhos comprados prontos, essa substância se mantém. Em três colheres de sopa, por exemplo, há 15 miligramas dela. A quantidade é um pouco maior no extrato de tomate. Aí são 18 miligramas de licopeno para as mesmas três colheres.

Mas, para garantir um molho leve e saudável, sem excesso de sódio e sem conservantes, tenha uma receita caseira à mão. São 2 quilos de tomate maduro cortado ao meio, sem sementes, 6 colheres de sopa de azeite de oliva, 1 cebola pequena picada, 2 dentes de alho amassados, sal e folhas de manjericão a gosto. Pique os tomates em cubo. Refogue, então, a cebola e o alho no azeite. Acrescente depois o tomate e deixe cozinhar em fogo baixo por 15 minutos. Finalize com o sal e o manjericão. Acrescente uma pitada de açúcar durante o cozimento para tirar a acidez.

Leia também: Comer mais vegetais ajuda a prevenir câncer?

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Embora pareça uma solução mais prática, evite triturar os tomates. Quando fazemos isso, suas substâncias são quebradas em demasia, o que reduz o valor nutricional do molho. E saiba que o azeite na receita faz diferença porque o licopeno é lipossolúvel, isto é, mais bem aproveitado pelo corpo quando vem junto a uma gordura.

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