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Mito ou verdade: Chester é realmente “cheio de hormônios”?

Vítima de falsas especulações há anos, essa ave natalina nada mais é do que um frango diferenciado

Por Luana Pazutti
23 dez 2024, 15h02
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Chester não é uma espécie, mas uma marca registrada da Perdigão para um frango que passou por cruzamentos genéticos para ficar com o peito maior (./Divulgação)
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Você já viu um Chester vivo? Protagonista das ceias natalinas, essa ave misteriosa é objeto de curiosidade há pelo menos 40 anos, desde que chegou ao Brasil. Idealizado para concorrer com o Peru de Natal, o animal nada mais é do que um frango um pouco diferente do convencional.

Com melhoramentos genéticos para aumentar o seu tamanho, ele é rico em proteínas e pode ser uma opção nutritiva para o final de ano. Entretanto, há quem prefira manter distância, visto que o bicho é vítima de especulações falsas acerca do uso de hormônios e anabolizantes.

Afinal, o que é o Chester?

Ao contrário do que se pensa, o Chester não é uma espécie, mas sim uma marca registrada da empresa Perdigão. O animal, na verdade, pertence a uma linhagem de frangos, trazidos da Escócia para o Brasil em 1980.

Esse frango comum passou por vários cruzamentos para destacar certas características em sua genética. Por isso, ele possui um peito maior do que o seu primo brasileiro. Cerca de 70% da sua carne está concentrada no peito e nas coxas, que são as partes mais nobres.

Também há diferenças na alimentação. O Chester recebe uma quantidade específica de vitaminas e minerais conforme as suas necessidades de desenvolvimento.

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E os hormônios?

Transgênico”, “monstro”, “aberração” e “ave sem cabeça”. Esses são apenas alguns dos apelidos que o Chester recebeu ao longo dos seus 40 anos de mistério no Brasil. Contrariando as especulações, o animal não recebe hormônios ou anabolizantes. Na verdade, tratam-se apenas de teorias sem fundamento.

Além de ser proibida no país, a utilização de hormônios não teria justificativa, especialmente, no caso do Chester. Afinal, as aves são abatidas antes do tempo necessário para que as substâncias comecem a fazer efeito. A alimentação é feita à base de milho e soja, e sem adição de qualquer medicamento que aumente o seu crescimento.

Vale destacar também que o animal não é geneticamente modificado, apenas passou por melhoramentos genéticos. Nesse processo, são realizados cruzamentos direcionados, que ajudam a selecionar características para a próxima geração da espécie.

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Os benefícios do Chester

Se você está interessado em organizar uma ceia natalina saborosa e nutritiva, o Chester pode ser um aliado. Essa carne branca e pouco gordurosa é rica em proteínas. Ela também é uma fonte de niacina, vitamina B12, selênio e zinco.

Mas, não se engane. Embora esteja atrelado a algumas propriedades nutricionais benéficas, o consumo do Chester exige cuidados. A recomendação é retirar a pele do animal na hora de comer, pois essa parte possui alto teor de gordura. Além disso, a fabricação do alimento já temperado envolve elevadas concentrações de glutamato monossódico, que pode aumentar a quantidade de sódio.

Os acompanhamentos também demandam atenção. Dependendo do recheio escolhido para o bicho, o valor calórico pode crescer significativamente. A principal indicação, portanto, é desfrutar com moderação.

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