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Marcas de granola são avaliadas pela PROTESTE. Veja as melhores (e piores)

Oito versões do mix de cereais, frutas e grãos foram testadas. E surgiram variações em açúcar, gordura, sódio e fibras. Conheça os resultados

Por Redação Saúde
Atualizado em 27 jun 2019, 12h27 - Publicado em 7 Maio 2018, 16h13
granola é bom: teste da PROTESTE
A PROTESTE fez um ranking de oito marcas de granola disponíveis no mercado (Foto: Sheila Oliveira/SAÚDE é Vital)
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Vai comprar um pacote de granola para dar sabor e saúde ao seu café da manhã? Então é bom ficar de olho na avaliação recentemente divulgada pela PROTESTE – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.

Na investigação, a entidade se focou em oito marcas: Nesfit, Vitao, Granatus, Mãe Terra, Kellog’s, Qualitá, Vitalin e Kobber. Todas passaram por análises de rotulagem e do mix de cereais, frutas e grãos em si.

Açúcar na granola

Comecemos por esse nutriente que, em excesso, está por trás de obesidade, diabetes, cáries e por aí vai. Segundo a análise, três marcas exibiram doses consideravelmente maiores do que as demais.

A granola da Kellog’s, pior nesse quesito, contém 12 gramas (g) de açúcar em uma porção (40g), o que representa 24% do limite máximo diário preconizado pela Organização Mundial da Saúde, que é de 50g. Vitalin e Kobber vêm logo atrás, com esse número chegando a 21%.

Cabe lembrar que não há uma legislação específica para a quantidade de açúcar em produtos industrializados. Assim, nenhuma empresa está descumprindo a lei. Porém, do ponto de vista de saúde, maneirar nesse ingrediente faz, sim, a diferença.

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Caso o rótulo não mostre expressamente a quantidade dessa substância na tabela nutricional, a PROTESTE sugere verificar a lista de ingredientes. Se o açúcar estiver nas primeiras posições, cuidado: os que aparecem no início são os mais abundantes.

No mais, a associação pede para atentar aos ingredientes empregados para adoçar o produto. Mel, açúcar demerara e melado de cana seriam melhores do que xarope de glicose e açúcar cristal ou invertido.

Gordura, sódio e fibras: más e boas notícias

A PROTESTE encontrou variações superiores a 20% – o máximo permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – entre o que a embalagem prometia de certos nutrientes e o que a granola de fato continha. Mas, curiosamente, isso não foi negativo sob o ponto de vista da saúde na maioria dos casos.

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Veja: a granola da Vitalin possuía 52% a menos de gordura e 23% a menos de sódio. A da Qualitá, 47% mais fibras e 57% menos sódio. E a da Kobber, 27% mais fibras, 33% menos gordura e 46% menos sódio. A Granatus, por sua vez, tinha 51% a menos sódio.

Claro que contar com informações corretas no rótulo é imprescindível para os consumidores saberem o que estão comendo. No entanto, contar com menos sódio e gordura na composição não costuma ser ruim, principalmente em um país onde a ingestão desses nutrientes está longe de ser baixo.

Só para deixar claro, o excesso de sódio está associado à hipertensão, a principal causa de AVC. Já teores elevados de gordura contribuem para o ganho de peso. Por outro lado, engolir mais fibras ajuda a reduzir o colesterol e regular o intestino.

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Já a granola da Mãe Terra alega na embalagem conter 0 miligramas (mg) de sódio por porção. Mas, de acordo com o teste, o produto carrega 9 mg e, assim, não pode ser definido como um item “zero” nesse nutriente. O lado bom da história é que nenhuma marca apresentou mais sódio do que o permitido pela legislação.

Fora isso, todos os produtos estavam livres de impurezas ou sujeiras. E expressavam no rótulo as informações exigidas pela Anvisa. Sem mais delongas, veja como ficou o ranking:

Marcas de granola são avaliadas pela PROTESTE. Veja as melhores (e piores)
Créditos: PROTESTE (SAÚDE é Vital)
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Marcas de granola são avaliadas pela PROTESTE. Veja as melhores (e piores)
Crédito: PROTESTE (SAÚDE é Vital)
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