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Dia da Mentira: conheça 11 mitos sobre alimentação e emagrecimento

Aproveite o primeiro de abril para esclarecer boatos que atrapalham sua saúde e pioram a qualidade do cardápio

Por Da Redação
Atualizado em 1 abr 2022, 15h48 - Publicado em 1 abr 2022, 14h26

Primeiro de abril é considerado o Dia da Mentira. A antiga moda de pregar peças nos outros está caindo em desuso, mas outras mentiras, que de inofensivas não têm nada, seguem circulando com força por aí.

A saúde é uma das áreas que mais sofrem com fake news, com destaque para a alimentação e a perda de peso. Para ajudar a separar o joio do trigo, a equipe de VEJA SAÚDE separou alguns conteúdos do site que esclarecem mitos sobre o assunto.

De quebra, aproveite para ver nosso guia para fugir da desinformação. As notícias falsas colocam a saúde em risco e podem até matar.

1. Comer (ou deixar de comer) determinados alimentos cura o câncer

A preferência por alimentos integrais e in natura em detrimento dos ultraprocessados e refinados de fato pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer. Mas não existe solução mágica no prato. A regra de ouro é garantir variedade, com espaço para todos os nutrientes. Isso vale para quem está em tratamento, para aqueles que já o concluíram e até para reduzir a probabilidade de o tumor aparecer.

Leia mais sobre o assunto aqui.

2. Carboidratos fazem mal à saúde

Eles ganharam fama de vilões, mas são um nutriente fundamental para o organismo. O que faz mal é o exagero, em especial dos grãos refinados, como os da farinha branca e do açúcar. Mas atenção: cortar os carboidratos de vez da dieta também pode trazer problemas. É o que explicamos nesta reportagem.

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3. Alimentos sem glúten são mais saudáveis e/ou leves

É muito comum ver nas prateleiras e nas rodas de conversa alegações de benefícios sobre produtos sem glúten. Mas eles só devem ser utilizados por pessoas com doença celíaca, sensibilidade ou intolerância ao glúten, devidamente diagnosticadas por um médico. A exclusão desnecessária do nutriente pode trazer problemas de saúde e até atrasar o diagnóstico de doenças.

Ah, e não é a retirada do glúten que emagrece, mas sim o fato de comer menos pães e massas, suas principais fontes. Saiba mais.

4. Alimentos podem “desintoxicar” o organismo

Obviamente, uma alimentação equilibrada e saudável faz o organismo funcionar melhor e, portanto, ser mais eficaz ao eliminar toxinas. O problema é a promessa por trás da dieta detox. Nas palavras do nutrólogo Dan Waitzberg, professor da Universidade de São Paulo (USP):

“A perda de peso resultante da restrição calórica por detox aumenta os níveis dos hormônios do estresse em mulheres, favorecendo o rápido reganho de peso, como demonstram pesquisas.

Isso ajuda a explicar por que muitas pessoas viram reféns da dieta detox, vivendo num ciclo de perda e ganho de peso capaz de afetar a saúde. Até porque a restrição energética e nutricional típica dessas intervenções pode resultar em deficiências de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais.

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Quando essa estratégia se soma ao uso de medicamentos como laxantes, visando à eliminação das toxinas e ao emagrecimento, não raro causa desidratação, desequilíbrio eletrolítico e problemas intestinais, gerando graves consequências.

Podemos concluir, então, que, para um efetivo processo de desintoxicação, não precisamos nos ater a uma dieta específica, mas, sim, a um estilo de vida saudável, que inclua regularmente o consumo de todos os alimentos antes citados. Não há uma dieta de curta duração que limpe o organismo de vez.”

Leia o texto completo.

5. Dietas restritivas emagrecem mais

É um dos mitos mais persistentes (e danosos) do universo do emagrecimento. Apostar em dietas restritivas até promove uma perda de peso rápida, mas há vários efeitos colaterais, como o efeito sanfona, a dificuldade de manutenção em longo prazo, problemas psicológicos e desequilíbrios no organismo.

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Saiba mais sobre o assunto clicando aqui.

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6. Tudo que é diet/light é melhor para quem precisa perder peso

Nem sempre. O light indica teor reduzido de gordura, enquanto diet é o produto que não leva açúcar. Só que, para compensar a ausência de um ingrediente importante, os fabricantes podem acabar acrescentando outros para garantir o sabor daquele item.

Por exemplo: sem açúcar, mas com mais gordura. O mesmo alerta vale para produtos com rótulo “zero”. Além disso, estudos apontam que eles não necessariamente são capazes de evitar o ganho de peso.

7. Se eu me exercitar, não preciso cuidar da alimentação (e vice-versa)

Existe um consenso entre os especialistas de que é mais fácil alcançar o déficit calórico necessário ao emagrecimento cortando calorias da dieta. Mas os exercícios são quase igualmente importantes. Com a dieta, ocorre a quebra da gordura localizada no tecido adiposo. Mas não basta só tirá-la dali. Temos que gastá-la para que efetivamente saia do corpo. É aí que entra a atividade física.

Além disso, o exercício também preserva a massa magra. E, em longo prazo, indivíduos que combinam as duas estratégias se saem melhor na manutenção do peso e da saúde como um todo.

Leia mais no nosso dossiê sobre o tema.

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8. Chás e ervas ajudam a emagrecer mais rápido

O caso da enfermeira Mara Abreu, de 42 anos, que faleceu depois de consumir um composto de ervas proibido pela Anvisa, e da cantora Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta, levantam um alerta antigo. Não dá para apostar em soluções mágicas ou mais “naturais” para perder peso rápido.

Além das ervas vendidas de forma clandestina, é preciso atenção com o consumo de qualquer proposta “alternativa” para um problema complicado como a obesidade. Clique para ler mais.

9. Emagrecer é só questão de força de vontade

Uma das principais barreiras no tratamento adequado da obesidade é o estigma que acompanha a doença. É comum a pessoa acima do peso ser maltratada nos consultórios e ouvir que “basta fechar a boca” para emagrecer.

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Esse preconceito não só está longe de ser verdade como atrapalha o tratamento. Uma pesquisa com profissionais de saúde revelou que os estigmas estão muito presentes nos consultórios, impedindo conversas sérias e o engajamento do paciente.

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10. Devo tomar suplementos para ser mais saudável

Em alguns casos, a suplementação de vitaminas e minerais realmente é necessária. A situação mais certeira é quando há alguma deficiência comprovada ou indicação feita pelo médico. Gestantes também precisam reforçar a ingesta de algumas substâncias.

O problema é sair ingerindo cápsulas para melhorar a imunidade, evitar a queda do cabelo, tratar ou prevenir Covid-19 e até mesmo compensar a falta de vegetais no cardápio.

11. Musculação não emagrece

Os exercícios de força também promovem o emagrecimento e são muito importantes para regular o metabolismo e a saúde como um todo. O que acontece é que a gordura é substituída por músculo, por isso o efeito não é tão perceptível na balança.

Isso leva a uma percepção errônea sobre o papel do fortalecimento na perda de peso, alertam pesquisadores. Clique para ler uma matéria sobre um estudo que avaliou a questão.

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