Alimentação

Chá de hortelã: para que serve e quais os benefícios

Muito mais do que um cheiro bom: simples de fazer, o chá de hortelã é um aliado na hora de melhorar a qualidade de vida

Por João Antonio Streb
Atualizado em 22 mar 2024, 18h32 - Publicado em 22 mar 2024, 18h32

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A hortelã (Mentha piperita) não serve apenas para aromatizar antissépticos bucais e chicletes. A herbácea refrescante pode ser utilizada em sucos, vitaminas, sopas e sobremesas, embora seu uso popular mais consagrado seja mesmo na preparação de chás. O chá de hortelã pode ser feita sozinho ou acompanhado de frutas.

Tanto a hortelã quanto a menta (Mentha spicata) são nativas da América do Norte, Austrália e Ásia. Mas a infusão de hortelã especificamente virou um hábito globalizado através da cultura britânica com esse tipo de bebida e da rede comercial construída do comércio de chá.

Quais são os principais benefícios do chá de hortelã?

As de folhas da hortelã contêm óleos essenciais (mentol, mentona e limoneno), antioxidantes, ácido fólico, riboflavina e um alfabeto de vitaminas: A, B6, C, K e E. A bebida já foi associada a virtudes como:

Auxiliar a digestão
Aliviar dores leves
Atenuar sintomas de doenças respiratórias
Relaxamento
Redução da halitose (mau hálito)

No entanto, é importante destacar que faltam estudos robustos para confirmar essas alegações e outras mais ousadas, como a de que ele ajudaria contra o câncer. Não caia nessa!

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Também não busque o chá de hortelã para emagrecer: o que faz perder peso é ingerir menos calorias do que seu corpo gasta, e nenhum chá, sozinho, tem esse poder.

O que a infusão pode fazer é matar a vontade de beber algo adocicado.

Quem deve consumir chá de hortelã?

Como praticamente não há contraindicações, o chá de hortelã acaba sendo uma bebida acessível a vários públicos, mesmo para quem não busca um efeito específico.

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Ainda assim, algumas pessoas não podem consumir o chá de hortelã. Cuidados maiores são necessários por quem tem hérnia de hiato, refluxo gástrico grave, mulheres grávidas ou lactentes e crianças menores de 5 anos, que correm risco de ter asfixia causada pelo mentol.

Em caso de dúvida, consulte sempre um médico.