Chá de alfazema: conheça as propriedades da planta
A fama de relaxante pode ser confundida com outros efeitos não comprovados
A alfazema é um dos nomes populares para muitas espécies da lavanda, a planta que nasce em arbustos e produz ramos com conjuntos de flores arroxeadas. O apelido se deve à origem de algumas dessas espécies no Norte da África e no Mediterrâneo: o nome vem do árabe al-khuzâma ou Alhuzaima, que era o nome atribuído ao tipo de arbusto da lavanda.
Essas plantas que compõem o gênero Lavandula são conhecidas pelo seu aroma refrescante e, no Brasil, costumam ser cultivadas em regiões frias e úmidas. Embora já se tenha alguma utilização dessas plantas na medicina popular, nem todas as promessas de benefícios têm comprovação farmacológica.
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Usos da alfazema ou lavanda
No uso popular, as folhas, flores e o caule da lavanda são utilizados em chá pela crença em suas propriedades sedativas, diuréticas e que diminuem a flatulência. Por enquanto, apenas estudos com animais testaram essas propriedades, demonstrando incluindo um efeito gastroprotetor ao contribuir na redução da acidez gástrica.
A planta também tem a fama como remédio para acne, tontura, enjoo e dores de cabeça, efeitos com poucos estudos científicos.
Por outro lado, o uso de óleos essenciais da planta na aromaterapia é amplamente reconhecido pela ciência. Nesse contexto, a alfazema pode ter efeitos positivos no alívio da ansiedade e na frequência cardíaca.
Contraindicações
Como discutido anteriormente, o uso fitoterápico da planta não é regulado. Além disso, é contraindicado para pessoas hipersensíveis a sedativos, com problemas no fígado e com intestino irritável, diabéticos, gestantes e menores de 12 anos.
A lavanda pode comprometer a atenção e também não deve ser utilizada de forma nenhuma por pessoas conduzindo máquinas ou antes de dirigir. O uso da planta também pode apresentar interações com outros medicamentos.