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Boas festas para a saúde

Nutricionistas da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo dão dicas preciosas para os banquetes de fim de ano não corromperem seu bem-estar

Por Cibele Gonsalves e Marcia Gowdak*
15 dez 2016, 13h26
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  • Por Cibele Gonsalves e Marcia Gowdak*

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    O final do ano é sinônimo de festas, comemorações e happy hours para celebrar o encerramento de um ciclo. São eventos com os colegas de trabalho, reuniões com os amigos, reencontros com a turma da faculdade e familiares e as grandes ceias e almoços de Natal e Ano Novo.

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    Nesse período, como é de esperar, muitas pessoas perdem o controle e rompem o ciclo da alimentação saudável. Embora a quebra ocasional da rotina alimentar não seja suficiente para comprometer a saúde, as sucessivas comemorações podem colocar em risco todo o esforço realizado ao longo do ano em manter uma dieta equilibrada.

    Leia também: Lançado o livro O Fim das Dietas

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    O exagero com comidas e as bebidas podem causar inclusive problemas de estômago agudos, fazendo com que a festa acabe em um pronto-socorro. Em casos mais graves, o abuso também pode resultar na chamada ressaca alimentar, que tem sintomas como náuseas, vômitos, má digestão, azia, dor de cabeça e diarreia, e pode trazer comprometimentos até para a saúde cardiovascular.

    Por isso é preciso manter o bom senso. Embora as festas sejam importantes, vale lembrar que ocorrem em um momento de redução das atividades físicas, com menos caminhadas e férias da academia. Este quadro resulta em uma equação previsível: maior consumo de alimentos e menor gasto energético é igual a ganho de peso.

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    Devemos ressaltar que festas acontecem todos os anos, mas saúde só temos uma! Assim, todas as pessoas, inclusive as que estão em fase de regime alimentar, devem ter em mente que o “comer à vontade” dos outros anos deve ceder lugar “ao comer consciente”.

    A recomendação é ainda mais pertinente para quem está acima do peso, tem problemas cardiovasculares ou convive com outros fatores de risco para o coração, como diabete, colesterol e triglicérides elevados e tabagismo — aliás, o espírito de Natal deveria inspirar o abandono do vício, não?

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    As mesas das ceias e das festas são sempre bem servidas e com fartura, mas escondem vilões, como excesso de sal, gordura (com destaque para a saturada), e açúcar. Não é preciso abdicar do prazer de comemorar com brindes e boa alimentação, mas convém ter cautela e não exagerar.

    Abaixo, sugerimos alguns intercâmbios de alimentos pensando em ganhos à saúde.

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    PREFIRA

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    CONTROLE

    Palitos de salsão e erva doce

    Amendoim japonês e batata frita

    Espumante e água com gás

    Caipirinha e batidas

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    Peru ou chester assado

    Pernil de porco assado

    Cuscuz marroquino

    Farofa de linguiça e bacon

    Salada mista com lascas de frutas secas

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    Maionese de legumes com batata

    Temperos com vinagre balsâmico ou mostarda

    Temperos prontos e cremosos

    Sorvete de massa

    Sorbet de frutas

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    No dia seguinte, é comum quem abusa acordar com sinais de inchaço, cansaço, dores de cabeça, desconforto abdominal e gases. Tais efeitos se devem ao acúmulo de toxinas no corpo. A alimentação adequada no período de festas é fundamental para manter o corpo em harmonia evitando o acúmulo de nutrientes nocivos à saúde, em especial gorduras e sódio, e o tão temido ganho de peso.

    Há mais algumas recomendações básicas:

    Passadas as comemorações, o mais importante é voltar de imediato à rotina de alimentação saudável, à prática de exercícios e às demais atitudes que auxiliam na prevenção e no controle dos fatores de risco. É essencial lembrar que são os hábitos que adotamos entre o Ano Novo e o próximo Natal — e não entre o Natal e o Ano Novo — que determinam nosso peso e nossa saúde. Ter dias mais felizes e uma existência saudável depende dessas escolhas.

    *Cibele Gonsalves e Marcia Gowdak são nutricionistas e diretoras do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) 

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