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Azeite de oliva adulterado: quais os riscos e como identificar?

Com preços em alta, falsificação do azeite disparou em 2024, colocando saúde dos consumidores em risco

Por Maurício Brum
3 set 2024, 10h10
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Aumento dos preços fez adulteração se tornar ainda mais comum (wirestock/Freepik)
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Em março de 2024, o Ministério da Agricultura desbaratou um esquema ilícito de importação, adulteração e comercialização clandestina de azeite de oliva fraudado, na chamada Operação Getsêmani.

O episódio não apenas provocou o recolhimento de marcas suspeitas, mas confirmou o que muitos consumidores talvez já imaginassem pelo paladar e olfato – nem todo “azeite” no mercado é aquilo que diz ser.

O risco de fraudes aumentou em tempos recentes em função da disparada dos preços do azeite de oliva verdadeiro, um reflexo do calor e da seca na Europa, onde o grosso da produção mundial de oliveiras se encontra. Para baratear os custos e conquistar consumidores, algumas marcas passaram a vender o produto adulterado.

+Leia também: 5 óleos para substituir o azeite de oliva, que está caro

São várias táticas utilizadas para vender um “azeite de oliva” que não merece esse título. Na mais comum, algum outro óleo vegetal mais barato (geralmente, óleo de soja) é misturado a aromatizantes para fingir que se trata de um produto feito de oliva.

Quais os riscos do azeite falsificado?

Nenhum óleo vegetal é considerado tão saudável quanto o azeite de oliva. Ou seja, os problemas já começam ao obter menos benefícios por consumir um produto de menos qualidade. Só que essa preocupação nem é a maior de todas.

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O que realmente desperta o alerta das autoridades é que, no caso de um azeite adulterado, não existe qualquer maneira de garantir a procedência e segurança dos ingredientes. É possível que o óleo utilizado não seja comestível, ou que os aromatizantes e corantes usados para enganar o consumidor sejam de baixa qualidade e não autorizados para a alimentação humana.

Ao ingerir esse tipo de produto, diversos problemas de saúde podem aparecer, com os mais comuns levando a sintomas gastrointestinais, entre eles:

Os sintomas e riscos podem variar muito dependendo dos compostos utilizados na adulteração. Busque sempre ajuda médica se você tiver qualquer sintoma desse tipo.

Como identificar um azeite adulterado?

A diferença pode não ser tão óbvia à primeira vista, então a recomendação é agir com bom senso desde o momento da compra.

O primeiro passo é se lembrar dos ditados populares: quando é bom demais para ser verdade, o barato sai caro. No contexto econômico atual, um azeite com preço muito baixo tem grandes chances de não ser puro.

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Mesmo que o fabricante não esteja usando produtos ilícitos, é uma boa ideia conferir no rótulo para ver se a proporção de outros óleos vegetais não é muito maior do que a daquele vindo da oliva. Fique atento à descrição: o mais saudável é o azeite de oliva extravirgem, mas há produtos de embalagem muito similares que são denominados óleos compostos.

Se você já comprou o produto e está desconfiado, o aroma e o sabor são as maneiras mais evidentes de identificar que algo está errado. Quanto menos puro o azeite, mais “fraco” ou neutro será seu cheiro.

Quanto ao gosto, é a mesma coisa: você sentirá cada vez menos o gosto típico da oliva. Outra dica é ter atenção se ele remete a um óleo mais pesado do que o habitual, deixando uma sensação rançosa na boca ou desconforto no estômago.

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