4 motivos para beber café
Quem não dispensa o cafezinho vê a saúde sair ganhando – desde que sem exageros
O café já teve má fama aos olhos da nutrição mas deu a volta por cima. De estudo em estudo, a bebida preferida dos brasileiros mostra que tem, sim, um valor na dieta. Confira alguns de seus efeitos:
1- Dá pique extra para malhar
Um dos elementos mais polêmicos de sua fórmula é a cafeína. Ela costuma gerar desconfiança principalmente por causa do poder estimulante, capaz de acelerar as batidas do coração. Isso não seria bacana especialmente para quem já convive com uma doença cardíaca. Porém, contudo, todavia…
Pesquisas apontam que, em doses moderadas, ela não causa transtornos. Na verdade, traria benefícios, como aumento da tolerância para a realização de exercícios. Agora, tem um detalhe: o café abriga cafestol e cafeol, substâncias capazes de fazer o colesterol no sangue subir. Por isso, para o peito não ficar na corda bamba, a bebida tem que ser preparada com filtro de papel ou coador de pano. É que eles ajudam a reter essa dupla.
2- Reduz fadiga e aumenta a concentração
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O papo sobre cafeína ainda não acabou, não. Um efeito célebre da substância ocorre lá na cabeça. Ela estimula os neurônios, ora. Isso porque leva a um maior consumo de energia pela massa cinzenta, causando uma elevação no fluxo sanguíneo na região. Essa cascata de eventos culmina na redução da fadiga e no aumento da capacidade de concentração e da memória. Não à toa, ficamos mais preparados para começar o dia depois de uma xícara de café.
3- Protegeria até contra o câncer
O café não é feito apenas de cafeína – para ter ideia, ela corresponde a 2,5% da sua composição. O líquido agrega mais substâncias prestigiadas, das quais se destacam os ácidos clorogênicos, representantes do pelotão antioxidante. Por causa desse combo do bem, investir no cafezinho representa, como relatam estudos, proteção frente a diversos tipos de câncer. Uma das explicações para isso tem a ver com o fato de ele blindar as células contra estragos.
Mas, de novo, não pode exagerar. Estima-se que o ideal é tomar, no máximo, cinco xícaras ou copinhos de 50 mililitros por dia. Existem indícios, aliás, de que extravasar na dose poderia elevar o risco de certos tumores em pessoas propensas. Algumas medidas podem ajudar nesse sentido: priorize o café coado (ou filtrado), que retém moléculas potencialmente nocivas, evite tomar a bebida pelando (melhor esperar uns minutinhos para esfriar e não agredir as células da boca e da garganta) e procure não ingeri-la de um dia para o outro.
4- Ajuda no controle do diabetes do tipo 2
É que os benditos ácidos clorogênicos do pretinho são relacionados a uma absorção mais gradual da glicose. Com isso, a produção e liberação da insulina ocorrem de maneira harmoniosa, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas não adianta nada aguardar essa benesse se lotar a bebida de açúcar, né? Se o seu paladar é daqueles que exigem um gostinho mais doce, a dica é colocar a menor quantidade de açúcar possível, mel ou adoçantes dietéticos.
Invista no pó de cor marrom-clara, por exemplo. O tom escuro indica que ele foi submetido a altas temperaturas por tempo prolongado, o que leva embora compostos benéficos. Depois de abrir a embalagem, coloque-a em um recipiente plástico hermético e guarde em local fresco ou, de preferência, na geladeira.