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Canal no dente: pode mudar tudo

No futuro, é possível que esse procedimento dure mais e evite implantes ou o uso de dentaduras. Saiba como

Por Ana Luísa Moraes
Atualizado em 14 fev 2020, 18h25 - Publicado em 23 jul 2017, 13h30

Quando a polpa dentária sofre uma lesão, seja por cárie ou fratura, o canal é o tratamento mais indicado – e ele já vem sendo utilizado há bastante tempo. Em resumo, os tecidos infectados são removidos e substituídos por biomateriais sintéticos cobertos por uma coroa protetora. Porém, mesmo com desempenho satisfatório, o procedimento pode causar algumas complicações.

“A técnica elimina o nervo e o suprimento de sangue do dente, deixando-o sem vida, ou seja, sem qualquer resposta biológica ou mecanismo de defesa”, explica Luiz E. Bertassoni, da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, nos Estados Unidos. Pensando nisso, o especialista brasileiro e seus colegas usaram um método inspirado na impressão 3D para obter vasos sanguíneos em laboratório.

O processo aconteceu da seguinte maneira: um molde de fibras foi posicionado no canal de um dente humano extraído e, depois, injetou-se uma substância gelatinosa com material vivo da polpa dentária ali. As fibras, que serviam para dar forma, acabaram removidas – isso criou um microcanal onde foram inseridas mais células, que, dessa vez, faziam parte do revestimento interno dos condutores de sangue. Após um “cultivo” de sete dias, outras células começaram a aparecer, e vasos sanguíneos artificiais se formaram dentro do dente.

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Engenhoso, né? O que você precisa mesmo saber é que a descoberta tem potencial para mudar completamente o modo como os tratamentos de canal são feitos na atualidade. A principal vantagem, de acordo com os cientistas, é o tempo maior de preservação das estruturas, o que evitaria implantes e até a necessidade de dentaduras. “Os nossos resultados provam que a fabricação de vasos sanguíneos artificiais pode ser uma estratégia para regenerar completamente a função do dente”, finaliza Bertassoni.

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