Como oferecer petiscos ao cachorro sem prejudicar sua saúde
Os rótulos nem sempre são claros, o que contribui para o exagero ou a escolha de versões pouco equilibradas
O mau uso de biscoitos e afins é um dos principais fatores por trás de ganho de peso e problemas de saúde entre os cachorros. E o pior é que a rotulagem desses produtos nem sempre ajuda na hora de selecionar o tipo mais adequado ou definir a porção ideal. Essa é a conclusão de uma investigação tocada por especialistas italianos. Eles observaram problemas com a informação calórica e a listagem de ingredientes de várias marcas de petiscos.
O veterinário Marcelo Quinzani, diretor do Hospital PetCare, em São Paulo, concorda que há embalagens simples demais por aí. Com isso, pode ocorrer abuso de itens que não caem tão bem, como subprodutos de fígado, leite e derivados, grãos e conservantes. “Produtos com descrições detalhadas tendem a ser mais seguros”, diz. Ainda assim, use com bom senso.
Como resistir à cara de pidão?
“O cachorro não sabe da existência dos petiscos até conhecê-los”, lembra Marcelo, do PetCare. Portanto, seu conselho é simples: não crie essa demanda. “Mantenha uma dieta rígida e em horários definidos”, orienta.
Para agradar sem riscos
Um passo a passo para que o petisco só traga alegria
1. Consulte o especialista
Depois de escolher um produto (prefira o de marcas mais conhecidas), submeta-o à avaliação do veterinário.
2. Siga as instruções
É essencial respeitar o volume indicado e possíveis restrições de acordo com a idade e a saúde do pet.
3. Use para educar
Não banalize a guloseima. Ela é um recurso para treinar o cão. Fora que o abuso traz obesidade e outras encrencas.
4. Não encare como ração
Nunca use petiscos no lugar da alimentação. Essa troca pode ocasionar desequilíbrios nutricionais importantes.