Clamidiose felina: o que é e como tratar
A “clamídia dos gatos” é uma das causas mais comuns de conjuntivite nesses animais, especialmente no primeiro ano de vida
A “clamídia felina”, também conhecida como clamidiose, é uma das causas mais comuns de conjuntivite em gatos. O problema é mais comum em ambientes com muitos animais juntos, já que costuma ser transmitido de um para o outro através das secreções infectadas.
A doença é causada pela Chlamydia felis, bactéria da mesma família da Chlamydia trachomatis, que causa a clamídia sexualmente transmissível em seres humanos. Sua manifestação, porém, é bastante distinta.
E, embora a clamidiose tenha um potencial zoonótico já catalogado na literatura médica, casos de infecção da “clamídia felina” em seres humanos são considerados muito raros e brandos (e não viram uma IST).
Conheça mais sobre ela.
Como identificar a clamidiose
Os principais sinais da clamidiose felina costumam ser relacionados aos olhos: sintomas típicos de uma conjuntivite, como vermelhidão, sinais de desconforto e secreções ao redor do globo ocular são sinais de alerta. A doença também é muito mais comum no primeiro ano de vida dos bichanos, embora possa ocorrer em qualquer idade.
Além desses sintomas mais específicos, qualquer outra alteração perceptível no animal pode ser sinal desta ou de outras doenças, e exige uma visita ao veterinário para identificar o problema. Fique atento a alterações como redução de apetite, perda de peso, espirros, febre e apatia, entre outras características que indicam que algo não vai bem.
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Caso haja suspeita de clamidiose, testes específicos para identificar a presença da bactéria podem ser realizados para confirmar o diagnóstico. Ainda que muitas vezes a infecção fique restrita à área dos olhos, quadros sem tratamento ou que atingem felinos com imunidade fraca podem comprometer outras partes do corpo e levar a complicações capazes de matar, como uma pneumonia.
Por isso, a orientação veterinária é fundamental.
A clamidiose é contagiosa?
A clamidiose é contagiosa entre os gatos. A bactéria, no entanto, não costuma viver por muito tempo fora do seu hospedeiro, então a principal via de infecção é pelo contato direto, sendo mais comum em ambientes em que muitos gatos vivem juntos e com proximidade uns aos outros.
Infecções em humanos são consideradas raras, mas há alguns registros de casos em que a clamídia felina também afetou pessoas, geralmente em contextos de imunocomprometimento. Quando isso ocorre, pode ocorrer uma conjuntivite e sintomas respiratórios. A grande maioria dos casos em humanos, porém, é assintomática e sequer chega a ser diagnosticada.
Como prevenir e tratar
Existe vacina para a clamidiose. Ainda que ela não seja capaz de impedir uma eventual infecção, garantir a imunização dos felinos reduz drasticamente a chance de sintomas e complicações graves.
Gatos recém-chegados a uma casa que já tem outros felinos devem passar por um período de quarentena, recebendo o devido tratamento caso apresentem sintomas típicos. Idealmente, seus gatos não devem ter acesso à rua, onde podem infectar outros animais ou pegar doenças deles.
Caso a clamidiose já esteja instalada no bichano, o tratamento é feito com antibióticos. Eles podem ser de uso tópico, como colírios para trata a infecção ocular, e sistêmico, com medicamentos que evitam o avanço da bactéria sobre outras partes do corpo.
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